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GRUPO DE BOLSONARISTAS FAZ CÍRCULO COM LUZES EM PORTO ALEGRE E PEDE PARA QUE ‘GENERAL’ OLHE POR ELES

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Um vídeo publicado neste domingo (20) pelo fotógrafo Marcelo Nunes, em Porto Alegre, vem ganhando repercussão nas redes sociais. Nele, apoiadores de Jair Bolsonaro fazem uma espécie de ritual com luzes e pedem “olhe pra nós, general”

Eles estavam dispostos em um círculo, com os celulares ligados. As telas foram voltadas para o céu, enquanto os participantes faziam uma de sinalização.

“Pessoal, fui dar um rolê de bike como faço sempre. Filmei essa pérola dos golpistas pedindo ajuda extraterrestre com celular na cabeça, fazendo sinais de luz e pedindo ajuda do ‘general’, afirmou Nunes em postagem no Facebook.

O grupo estava no Centro Histórico da Capital, no entorno do Comando Militar do Sul. A área tem sido local de mobilização desde o resultado das eleições presidenciais, inclusive com bloqueio de vias.

-G1 RS

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PF FAZ OPERAÇÃO CONTRA SUSPEITOS DE ENTREGAR 43 MIL ARMAS PARA FACÇÕES BRASILEIRAS

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Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5) uma operação contra um grupo suspeito de entregar 43 mil armas para os chefes das maiores facções do país — Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho —, movimentando R$ 1,2 bilhão.

São cumpridos 25 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 52 mandados de busca e apreensão em três países: Brasil, Estados Unidos e Paraguai — onde está o principal alvo da operação (veja foto mais abaixo), Diego Hernan Dirísio, que ainda não foi encontrado.

Dirísio é considerado pela PF o maior contrabandista de armas da América do Sul.

Até a última atualização desta reportagem:

  • 5 envolvidos no crime foram presos no Brasil;
  • 11 no Paraguai.

A Justiça da Bahia, que conduz a operação, determinou que os alvos de prisão que estiverem no exterior sejam incluídos na lista vermelha da Interpol e que, se forem presos, sejam extraditados para o Brasil.

A investigação começou em 2020, quando pistolas e munições foram apreendidas no interior da Bahia. As armas estavam com o número de série raspado, mas, por meio de perícia, a PF conseguiu obter as informações e avançar na investigação.

Três anos mais tarde, a cooperação internacional que resultou na operação desta terça indica que um homem argentino, dono de uma empresa chamada IAS, com sede no Paraguai, comprava pistolas, fuzis, rifles, metralhadoras e munições de fabricantes de países como Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.

Segundo a PF, de novembro de 2019 a maio de 2022, a empresa de Dirísio importou 7.720 pistolas de uma fabricante na Croácia, bem como a compra e venda de 2.056 fuzis produzidos na República Techa e mais cinco mil rifles, pistolas e revólveres produzidos na Turquia. 1.200 pistolas também foram importadas de uma fábrica na Eslovênia — um total de 16.669 armas.

Após a compra, as armas eram vendidas para facções brasileiras, em especial de São Paulo e do Rio de Janeiro. O esquema envolvia também doleiros e empresas de fachada no Paraguai e nos EUA.

As investigações indicam ainda que havia corrupção e tráfico de influência na Direccion de Material Belico (DIMABEL), órgão paraguaio responsável por controlar, fiscalizar e liberar o uso de armas, facilitando o funcionamento do esquema.

-g1

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CASO CLEUSA: HOMEM ACUSADO DE MATAR, ESQUARTEJAR E QUEIMAR CORPO DE NAMORADA SERÁ JULGADO HOJE

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Nesta terça-feira (05) acontece o Júri de um caso que chocou a comunidade de Passo Fundo. Senta no banco dos réus, Cláudio Albano do Santos, acusado de matar, esquartejar, queimar e esconder o corpo de Cleusa Souza da Silva, de 49 anos. O crime aconteceu no mês de junho de 2022 e teve grande repercussão na Rádio Uirapuru. Familiares de Cleusa procuraram a emissora no mesmo dia em que ela saiu de casa e não retornou mais. Muito abalados, fizeram um apelo, na época, para encontrar Cleusa. A Uirapuru acompanhou de perto todo o desenrolar do crime.

O corpo da mulher foi localizado no dia 25 de junho, no interior, entre Mato Castelhano e Gentil. No local, apenas a ossada de Cleusa foi localizada. No dia 15 de junho de 2022, Cleusa havia saído de casa para tomar uma injeção anticoncepcional na Unidade Básica de Saúde do Bairro Bom Jesus. Ela chegou, tomou a injeção e saiu de forma rápida. A reportagem policial da Rádio Uirapuru esteve na UBS, e em conversa com funcionários do local, na época, eles disseram que Cleusa apresentava um nervosismo excessivo, fora do normal. “Cleusa sempre foi comunicativa, chegava e conversava com todo mundo” relata uma profissional da UBS.

A mulher mantinha um relacionamento com Cláudio. Quando ela desapareceu a família fez contato telefônico com ele, e este relatou que não tinha nada a ver com o desaparecimento. Após, desabilitou o telefone. Os agentes da Polícia Civil foram até a residência do homem e constataram que ele não estava mais no local. Claudio foi localizado na manhã de um sábado, 25 de junho. O homem foi localizado em um condomínio onde prestava serviço de guarda, no Centro de Passo Fundo. A localização se deu através da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Passo Fundo, coordenada pela Delegada Daniela de Oliveira Mineto e pelo chefe de investigações Comissário Volmar Menegon. O homem confessou o crime e levou os agentes da DHPP até o local onde havia desovado o corpo.

As equipes então, coordenadas pelo Comissário Volmar Menegon, foram até a divisa do município de Mato Castelhano com Gentil, em um local de difícil acesso, na localidade do Campo do Meio, onde encontraram restos mortais. Cláudio disse que matou a vítima mas negou ter ateado fogo no corpo. Ao contrário do que diz o corpo estava carbonizado dando para identificar apenas a ossada do crânio e do quadril.

Segundo o próprio réu confesso, ele matou a Cleusa asfixiada ainda na residência dele em Passo Fundo, e após, levou o corpo para o interior em Mato Castelhano. Cláudio responde por feminicídio qualificado e será julgado nesta terça-feira no Fórum da Comarca de Passo Fundo.

-rádio uirapuru

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O QUE É O SAL-GEMA E POR QUE SUA EXTRAÇÃO GEROU PROBLEMAS EM MACEIÓ?

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Parte dos moradores de Maceió vivem dias de tensão. Na última quarta-feira (29), a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência diante do iminente colapso em uma das minas de sal-gema exploradas pela petroquímica Braskem no bairro do Mustange. É mais um capítulo de uma história que se arrasta desde 2018, quando foram registrados afundamentos em cinco bairros. Estima-se que cerca de 60 mil residentes tiveram que se mudar do local e deixar para trás os seus imóveis.

O risco de colapso em uma das 35 minas de responsabilidade da Braskem vem sendo monitorado pela Defesa Civil de Maceió e foi detectado devido ao avanço no afundamento. A petroquímica confirma que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas afirma que existe também a possibilidade de que o solo se acomode. Um eventual colapso geraria um tremor de terra e tem potencial para abrir uma cratera maior que o estádio do Maracanã. As consequências, no entanto, ainda são incertas. O governo federal também acompanha a situação.

Mas o que é o sal-gema? Diferente do sal que geralmente usamos na cozinha, que é obtido do mar, o sal-gema é encontrado em jazidas subterrâneas formadas há milhares de anos a partir da evaporação de porções do oceano. Por esta razão, o cloreto de sódio é acompanhado de uma variedade de minerais.

Designado também por halita, o sal-gema é comercializado para uso na cozinha. Muito comum nos supermercados, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema.

No entanto, o sal-gema é também uma matéria-prima versátil para a indústria química. É empregado, por exemplo, na produção de soda cáustica, ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, sabão, detergente e pasta de dente, enfim, na fabricação de produtos de limpeza e de higiene e em produtos farmacêuticos.

Indústria

Inicialmente, a exploração em Maceió se voltou para a produção de dicloroetano, substância empregada na fabricação de PVC. Não por acaso, desde que inaugurou em 2012 uma unidade industrial na cidade de Marechal Deodoro, vizinha a Maceió, a Braskem se tornou a maior produtora de PVC do continente americano. Outras indústrias, como a de celulose e de vidro, também empregam o sal-gema em seus processos.

A exploração de sal-gema, como outros minerais, depende de licenciamento ambiental. A exploração é fiscalizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No mercado internacional, o Brasil é um ator relevante. Segundo dados da ANM, foram 7 milhões de toneladas em 2002. O ranking do ano passado, no entanto, mostra que os três líderes mundiais têm produção muito mais robusta que todos os demais: China (64 milhões de toneladas), Índia (45 milhões) e Estados Unidos (42 milhões).

Em Maceió, a exploração das minas teve início em 1976 pela empresa Salgema Indústrias Químicas, que logo foi estatizada e mais tarde novamente privatizada. Em 1996, mudou de nome para Trikem e, em 2002, funde-se com outras empresas menores tornando-se finalmente Braskem, com controle majoritário do Grupo Novonor, antigo Grupo Odebrecht. A Petrobras também possui participação acionária na empresa, com 47% das ações, dividindo o controle acionário com a Novonor. Atualmente, a Braskem desenvolve atividades não apenas no Brasil, como também em outros países como Estados Unidos, México e Alemanha.

Escavação

A exploração em Maceió envolvia a escavação de poços até a camada de sal, que pode estar há mais de mil metros de profundidade. Então, injetava-se água para dissolver o sal-gema e formar uma salmoura. Em seguida, usando um sistema de pressão, a solução era trazida até a superfície. Ao fim da extração, esses poços precisam ser preenchidos com uma solução líquida para manter a estabilidade do solo.

O problema em Maceió ocorreu por vazamento dessa solução líquida, deixando buracos na camada de sal. Uma hipótese já levantada por pesquisadores é de que a ocorrência tenha relação com falhas geológicas na região. Consequentemente, a instabilidade no solo levou a um tremor de terra sentido em março de 2018. O evento causou os afundamentos nos cinco bairros: Pinheiro, Mustange, Bebedouro, Bom Parto e Farol.

Com novos tremores e o surgimento de rachaduras em casas e ruas, a Braskem anunciou o fim da exploração das minas em maio de 2019. A petroquímica diz que já foi pago R$ 3,7 bilhões em indenizações e auxílios financeiros para moradores e comerciantes desses bairros. Uma parcela dos atingidos busca reparação através de processos judiciais. O caso também é discutido em ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF).

-AGÊNCIA BRASIL

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