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Saúde

Vacinação contra a gripe começa dia 04 de abril

A campanha nacional ocorrerá em duas etapas.

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Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde inicia no dia 4 de abril a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha. Segundo a pasta, 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
A campanha nacional ocorrerá em duas etapas. Na primeira, entre os dias 4 de abril e 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. A segunda etapa, que vai de 3 de maio a 3 de junho, tem como público-alvo crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.
Em nota, o ministério alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte.

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SAIBA QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA QUE MATOU ATRIZ MIRIM

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Nos últimos dias, o Brasil acompanhou, aflito, o caso da atriz mirim Millena Brandão, que adoeceu e morreu aos 11 anos de idade, após sofrer 12 paradas cardiorrespiratórias. Os médicos acreditam que um tumor de 5 centímetros no cérebro tenha causado o óbito da menina. Mas antes, chegaram a confundir o quadro com dengue, tendo em vista os sintomas discretos que acometeram a menina.

Millena apresentou dores de cabeça persistentes durante nove dias e foi atendida em ao menos três unidades públicas: a UPA Maria Antonieta, o Hospital Geral Pedreira e o Hospital Geral do Grajaú, onde teve a morte encefálica confirmada na última sexta (2). Além das dores de cabeça, Millena teve sonolência, dores na perna, falta de apetite e chegou a desmaiar.

Uma doença que muitas vezes é silenciosa, o tumor cerebral tem como sintomas mais comuns justamente os sinais que Millena apresentou. A enfermidade causa dores de cabeça, náusea, vômitos, sonolência e visão embaçada. Também podem causar dificuldade de concentração, mudanças de personalidade, convulsões e, em casos mais graves, coma.

Os sintomas podem variar a depender da parte do cérebro afetada. Por exemplo, quando as células cancerígenas aparecem no cerebelo – que é uma região importante para a coordenação dos movimentos, equilíbrio e postura – dificuldades para andar, engolir e até falar podem surgir.

O câncer no cérebro é o décimo mais comum no Brasil – desconsiderando na lista os tumores de pele, que são os mais recorrentes. Eles tem uma taxa de fatalidade de 84% no país, podendo ser primários se surgirem dentro do cérebro ou próximo dele, ou secundários, quando aparecem em decorrência de metástases.

Não se sabe o que causa a massa, mas fatores externos, como exposição à radiação, podem colaborar para o desenvolvimento da doença.

A Polícia Civil de São Paulo está apurando as circunstâncias que levaram à morte de Millena Brandão, que passou por atendimentos em unidades de saúde da capital paulista. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (5) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que divulgou que o caso foi registrado como “morte suspeita”.

A família da menina registrou boletim de ocorrência no último sábado (3), pedindo que a polícia investigue uma possível negligência por parte das equipes médicas responsáveis pelos atendimentos. Em entrevista ao portal G1, os pais da atriz, Thays e Luiz Brandão, relataram falta de clareza sobre o quê de fato levou à morte da filha.

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ESTUDO ACHA TRAÇOS DE AGROTÓXICOS EM FÓRMULAS INFANTIS NO BRASIL

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Dois estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) detectaram a presença de resíduos de agrotóxicos e micotoxinas – compostos tóxicos produzidos por fungos – em fórmulas infantis. Entre as substâncias encontradas estavam o carbofurano e o metamidofós, que são proibidas no Brasil, além de outros elementos, como fármacos veterinários.

As análises foram publicadas no Journal of Chromatography A e no Journal of Food Composition and Analysis em maio de 2024 e março de 2025, respectivamente.

As fórmulas infantis são produtos substitutos parciais ou totais do leite materno, destinadas para crianças entre 0 e 36 meses de idade.

– Os produtos são feitos [para atender] todas as necessidades de um recém-nascido que não pode se alimentar do leite materno – seja porque a mãe enfrenta dificuldades para amamentar, seja por alguma alergia da criança – explica Teresa Sena, nutricionista e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN/UFSC).

Segundo um estudo publicado na revista Globalization and Health, os produtos têm se tornado cada vez mais comuns nas prateleiras de mercados brasileiros. Entre 2006 e 2020, a venda das fórmulas teve um crescimento de quase 750%. Os valores saltaram de R$ 278 milhões para R$ 2,3 bilhões.

Apesar de cada vez mais comuns, não há legislação específica no Brasil sobre limites de resíduos de pesticidas em fórmulas infantis. Daí a importância dos estudos.

O que as análises encontraram?
Os pesquisadores estudaram 30 amostras de produtos comercializados no país. A análise inicial se baseou em uma lista de 23 possíveis contaminantes – 19 agrotóxicos e 4 micotoxinas, escolhidas com base em uma lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que divulga relatórios e monografias sobre os produtos mais usados nas plantações do Brasil.

A equipe, então, avaliou as matérias-primas dos produtos e selecionou os agrotóxicos que poderiam estar presentes nas fórmulas com base nos dados da Anvisa. As amostras também passaram por uma triagem para identificar outros contaminantes além dos 23 iniciais. Para isso, foi usado um banco de dados com mais de 2 mil substâncias, incluindo agrotóxicos e derivados, hormônios, remédios veterinários e outros compostos.

Como não existe uma legislação específica no Brasil, os pesquisadores utilizaram limites de segurança estabelecidos pela União Europeia (UE). Na primeira análise das amostras, foram encontrados fenitrotiona, clorpirifós e bifentrina, mas abaixo dos limites da UE.

Um ponto de alerta é que o carbofurano, agrotóxico proibido no Brasil em 2017, foi detectado em 10% das amostras. A hipótese é de que a contaminação tenha ocorrido por bioacumulação: mesmo que o composto não tenha sido utilizado, ele pode permanecer no meio ambiente por anos e, consequentemente, contaminar os alimentos.

Na etapa de triagem, foram identificados 32 compostos, entre eles agrotóxicos não previstos, hormônios e medicamentos veterinários. Isso pode ter acontecido por contaminações durante a produção das matérias-primas, como leite de vaca e de cabra.

Já a segunda análise monitorou os resíduos de agrotóxicos com base em um banco de dados com 278 substâncias. Os resultados foram mais preocupantes. Seis compostos apareceram em 86,6% das amostras, são eles: ftalimida, cis-1,2,3,6-tetra-hidroftalimida, pyridaben, bupirimate, piperonil butóxido e metamidofós (proibido no Brasil desde 2012).

Entre eles, chamam atenção especialmente o pyridaben, a ftalimida e a cis-1,2,3,6-tetra-hidroftalimida, que estavam presentes em concentrações acima do limite permitido pela UE. Os resíduos podem ter origem variada, incluindo a contaminação das matérias-primas, processos de industrialização ou mesmo o contato com materiais das embalagens

Os pesquisadores ponderam que a intenção do estudo não é desencorajar o consumo desses alimentos, mas assegurar que eles atendam aos padrões de qualidade necessários para a alimentação infantil. As fórmulas foram analisadas em 2023 e os lotes não estão mais disponíveis no mercado. Por questões éticas, as marcas analisadas não foram citadas.

Quais os impactos dos agrotóxicos à saúde?
Os agrotóxicos são substâncias usadas na agricultura para otimizar a produção e reduzir a perda por fungos, ervas daninhas, animais invasores etc.

– Embora existam diversas fórmulas, eles naturalmente têm alguma toxicidade. O propósito deles é justamente eliminar os invasores – explica Tamara Andrade, especialista do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).

Segundo Tamara, cada alimento tem um limite máximo de resíduos estabelecido pela Anvisa. A definição é feita com base em estudos sobre cada substância e os possíveis impactos que ela pode causar.

– Embora dependa de cada tipo de substância e concentração, no geral, os agrotóxicos têm potencial de prejuízo metabólico, hormonal e cancerígeno – informa Tamara.

Segundo ela, muitos estudos associam o consumo e também o manuseio a alguns tipos de câncer. Os trabalhadores que aplicam essas substâncias também podem sofrer queimaduras ou apresentar feridas por causa do contato direto com os produtos.

Um ponto de destaque é que os efeitos tendem a se prolongar, porque a exposição acontece de forma contínua, com a ingestão de diversas substâncias ao longo do tempo – não é apenas um alimento isolado. Ou seja, os agrotóxicos vão se acumulando em nosso organismo.

Larissa Bombardi, autora do livro “Agrotóxicos e Colonialismo Químico” e professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) alerta que, no caso das crianças, os efeitos podem ser ainda mais impactantes por uma série de fatores fisiológicos e de desenvolvimento. Como ingerem, respiram e absorvem proporcionalmente mais substâncias químicas que os adultos, elas acabam acumulando maiores quantidades de toxinas.

Além disso, os sistemas nervoso e imunológico dos pequenos ainda estão em formação, tornando-os mais sensíveis a compostos neurotóxicos e aos disruptores endócrinos – substâncias que alteram o funcionamento hormonal.

Tamara ainda pontua que nem todos os efeitos dos agrotóxicos no corpo das crianças são conhecidos, já que grande parte dos estudos e a própria legislação brasileira são baseadas em corpos adultos.

– Embora tenhamos muitas evidências de que são mais prejudiciais às crianças, [os impactos] desse prejuízo ainda é um tanto incerta – apontou.

Monitoramento, fiscalização e punição
Um ponto de atenção é que não há como saber se os alimentos contêm resíduos de agrotóxicos.

– O controle dos resíduos de agrotóxicos é feito apenas em alimentos in natura (como frutas, verduras e legumes). A Anvisa fiscaliza se eles têm percentuais acima do permitido ou não. Mas os alimentos ultraprocessados não são controlados. Então, na prática, a gente não tem como saber se um produto tem resíduos ou não – explicou Tamara.

E completou.

– O que sempre recomendamos é ter atenção ao ler o rótulo dos produtos. Quanto mais extensa a lista de ingredientes e mais nomes difíceis, com coisas que a gente não sabe o que é, maior a chance de ter algum resíduo. É preferível consumir produtos mais ‘limpos (…) Mas não existe um programa estatal robusto de controle. Você não vai encontrar um selo, por exemplo, que garanta que o produto não tem resíduos de agrotóxicos – recomendou.

Diante disso, Larissa defende que exista não apenas um monitoramento dos produtos, mas também uma fiscalização severa.

– Monitoramento é apenas uma constatação. Já fiscalização significa que você constata e pune os responsáveis pela não conformidade – diferenciou.

E continuou.

– A UE, por exemplo, tem um sistema de monitoramento que avalia as amostras e vê se estão em conformidade ou não. Dependendo do caso, as penalidades podem ser desde impedir a comercialização dos produtos até a aplicação de multas e, em casos mais extremos, prisões – disse.

A professora recorda que, em 2017, uma companhia na Holanda comercializou ovos com resíduos de fipronil, substância proibida na UE.

– Os proprietários da empresa, que se chamava Chickfriend, foram presos e tiveram uma sentença de um ano – contou.

Para ela, a UE é um bom exemplo de que é possível ter um sistema de monitoramento com fiscalização e aplicação de pena.

Outra questão importante é a facilidade para aprovação de substâncias no País. De acordo com Teresa, um estudo mostrou que cerca de 80% dos agrotóxicos permitidos no Brasil eram proibidos em pelo menos três países da Organização de Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

– O limite máximo de resíduos também é diferente de outros países. Pegando a UE como exemplo, lá existem limites estabelecidos para uma variedade muito maior de alimentos. No Brasil, além de termos menos categorias reguladas, os valores permitidos podem ser até 200 vezes mais altos – afirmou.

*AE

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MENINO DE 12 ANOS CHORA E PEDE AJUDA APÓS STF NEGAR REMÉDIO

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É com lágrimas nos olhos e com um apelo desesperado que o menino Felipe, de apenas 12 anos, aparece em um vídeo que tem mobilizado as redes sociais em prol da melhora de seu quadro de saúde. No choro, um desabafo: “Eu tô sempre sendo furado, está muito difícil”. A razão do relato é a dura batalha que Felipe enfrenta contra uma doença raríssima chamada Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa).

Para enfrentar a doença, o menino e sua família tiveram de se mudar de Ipueiras (PI) para Niterói (RJ) e, há um ano e seis meses, Felipe precisa encarar uma dura e dolorosa rotina de hemodiálise no Rio de Janeiro. Entre os problemas causados pela SHUa estão a falência dos rins, o que impede o menino de urinar. O problema, inclusive, pode causar a morte em pouco tempo.

Mesmo diante desse quadro complexo, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, em setembro do ano passado, que fosse concedido ao menino o medicamento Ravulizumabe, cujo preço de cada ampola é de cerca de R$ 35 mil. O fármaco em questão, que é indicado para tratamento da SHUa, pode fazer com que Felipe tenha um futuro mais saudável e que possa sonhar com um transplante renal.

Segundo a família, quando Felipe foi diagnosticado com a síndrome, ele foi retirado da fila de transplante e, só após o uso do medicamento, é que poderá voltar a ficar na lista para receber um novo órgão. Com a negativa do remédio, ele precisa enfrentar sessões de hemodiálise três vezes por semana para seguir vivo. Além da batalha contra a falência renal, ele tem sofrido com condições neurológicas, como convulsões.

Para tentar arrecadar recursos que possam custear o tratamento do menino e a aquisição do remédio Ravulizumabe, a família de Felipe criou uma vaquinha virtual para tentar alcançar uma meta de R$ 3 milhões. Até a manhã desta quarta-feira (16), a arrecadação já tinha chegado a R$ 1,4 milhão, com 59,5 mil doadores.

Aos interessados em ajudar a família de Felipe, a chave Pix disponibilizada na vaquinha virtual é: felipe@ajud.ar. As doações também podem ser feitas pelo site: https://ajud.ar/paulofelipe.

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