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COMITIVA DO GOVERNO DO ESTADO ARTICULA EM BRASÍLIA AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À ESTIAGEM

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Uma comitiva do Executivo gaúcho iniciou na segunda-feira (06/02) uma série de agendas junto a órgãos federais para a articulação de ações de enfrentamento à estiagem no Rio Grande do Sul. O grupo é formado pelos secretários de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, e de Assistência Social, Beto Fantinel, pelo chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, e pelo subchefe da Defesa Civil estadual, coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira.

O primeiro encontro ocorreu com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, que recebeu dados sobre a estiagem no Estado. Atualmente, 254 municípios declararam situação de emergência. Desses, 237 já têm Decreto de Situação de Emergência e 125 receberam a homologação por parte dos governos estadual e federal. Pimenta se comprometeu a levar o assunto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (07/02) e disse que o governo federal está comprometido a ajudar o Estado na questão da estiagem.

Entre as pautas da reunião, estava a solicitação de alteração da Portaria Interministerial 1, de 25 de julho de 2012, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, para que o Rio Grande do Sul seja incluído em políticas públicas que ofertam ações complementares de apoio às atividades de distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca, hoje restritas ao semiárido nordestino e ao norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

A comitiva também busca investimentos na área de prevenção à estiagem e ações de resposta que garantam o acesso à água potável e segurança alimentar e nutricional para famílias em vulnerabilidade social, especialmente os povos e comunidades tradicionais.

A comitiva terá outros compromissos nos próximos dias. Na terça-feira (07/02), pela manhã, o coronel Boeira e o coronel Marcus encontrarão o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolney Barreiros. À tarde, ambos e os secretários Santini e Fantinel terão uma reunião com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e com a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal.

Na quarta-feira, pela manhã, a comitiva participará de uma audiência com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e com o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e à tarde, com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

-R.MINUANO

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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