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Adolescente grava próprio estupro e expõe esquema de exploração sexual de menores comandado por alemão no Amazonas

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Uma adolescente de 15 anos, vítima de violência sexual desde os 6, conseguiu dar fim ao ciclo de abusos ao gravar o próprio estupro e expor um esquema de exploração sexual ao denunciar o empresário alemão Wolfgang Brog, de 75 anos, no Amazonas. Ao Fantástico, ela contou quando começou a ser estuprada e pelo que passou ao longo dos anos.

“Eu tinha 6 anos quando ele começou a passar a mão em mim e me abusar. Ele passava a mão em mim quando eu estava dormindo. Ficava com medo“, disse a vítima.

Com a mãe presa e o pai já falecido, ela morou com a tia paterna até os 5 anos. Mas quando a mãe solta, elas voltaram a viver juntas e foi, então, que o ciclo de abusos começou. De acordo com a polícia, a mãe, a tia e Wolfgang agiam juntos na exploração da menor.

Rede de exploração sexual

Com a denúncia, a jovem acabou revelando à polícia um esquema muito maior envolvendo prostituição de crianças e adolescentes.

A investigação apontou que o alemão usava os rios da região para transportar outras menores de idade até a pousada Cheiro de Mato, que fica em uma região de mata de Manaus, a cerca de 120 quilômetros da cidade, no meio da floresta amazônica.

As meninas eram oferecidas aos hóspedes. “Ele tinha uma embarcação privada, só para esse transporte”, disse a delegada Joyce Coelho.

Na semana passada, a polícia localizou outra vítima de Wolfgang. Hoje com 31 anos, a mulher afirma que também foi estuprada quando tinha 12 anos. Segundo os investigadores, a irmã dela também foi estuprada aos 11 anos.

Fim do martírio

Wolfgang, apontam as investigações, era o principal abusador da menina de 15 anos que o denunciou. Ele chegou até a família ao se casar com a tia materna dela. Ao se aproximar da vítima, ele começou a apresentá-la como filha.

“Ela (a mãe) enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com a filha com a exploração sexual da adolescente” disse a delegada.

A própria adolescente de 15 ano gravou um vídeo onde aparece sendo estuprada pelo alemão. Ela era obrigada a usar correntes e algemas.

“Ele mandava vestir saia, salto alto e algema. Ele botava em mim. Às vezes ficava até dolorido na minha mão, ficava com marca da algema“, relata a jovem, que está entre os quase 203 mil casos de violência sexual registrados contra crianças e adolescentes de 2015 a 2021.

A jovem também teve que colocar piercings no rosto a mando do estuprador.

O vídeo serviu como prova para o início das investigações da polícia e, no fim de março, com a ajuda de uma tia paterna, a menina denunciou os abusos.

A mãe chegou a ser presa, mas foi solta pela Justiça na audiência de custódia. Na última quinta-feira (18), ela voltou a ser presa.

Já Wolfgang Brug conseguiu fugir para a Alemanha no início de abril. No Brasil ele é considerado foragido e pode ser preso caso volte ao país.

“A prova que ela fez do dia do encontro é uma prova irrefutável. Ela mesmo gravou esse vídeo, do momento em que ela estava sendo abusada sexualmente por ele. Utilizando inclusive a fantasia que ela diz que era um dos fetiches dele. E ele ofereceu bastante dinheiro para que elas destruíssem essa mídia, que acabou chegando ao conhecimento da autoridade policial”, explica a delegada.

Em uma conversa por aplicativo de celular obtida pela polícia, a mãe da menina pede dinheiro a Wolfgang para poder fugir. “Como é que eu vou fugir se eu não tenho nem um centavo na conta? O senhor precisa me arrumar um dinheiro pra ‘mim’ fugir, mano”.

Ao responder, o alemão acusa a mulher de divulgar o vídeo. “Esse vídeo nunca vai desaparecer. Esse vídeo vai me acompanhar o resto da minha vida. E por tua culpa. Porque tu espalhou pra todo mundo”, falou.

O que dizem as defesas

A defesa da mãe da adolescente, Keila Vilhena, afirmou por nota que os fatos serão devidamente esclarecidos ao longo do processo judicial e que segue com total convicação da inocência de sua cliente.

Wolfgang Brug enviou áudios para a equipe do Fantástico e se defendeu das acusações de abusos de menores, dizendo que são “construídas”.

“Não tem nenhuma prova sobre isso, tá? Eu nem sei de quem eles estão falando, que mulheres são isso”, falou.

O alemão falou que não pretende voltar ao Brasil no momento: “é claro que eu quero voltar para o Brasil, mas nessa situação, no momento, é muito difícil”.

Maio Laranja

O mês de maio marca as ações governamentais de prevenção à exploração sexual infantojuvenil no Brasil, o Maio Laranja. A última semana foi marcada por diversas operações da polícia em vários estados.

Um novo levantamento ao qual o Fantástico teve acesso com exclusividade mostra que existem, atualmente, quase 10 mil pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas brasileiras.

Desses, 640 locais são considerados críticos. Ou seja, áreas onde houve flagrantes da exploração sexual de menores.

A região Nordeste presente o maior número de pontos críticos: 177. Já Minas Gerais é o estado que lidera essa estatística vergonhosa, seguido por Bahia e Ceará.

“A criança e o adolescente precisam de alguém que acredite neles. Então, há um grande descrédito justamente quando a gente fala de exploração sexual”, alerta a delegada.

Para tentar mudar essa realidade, a adolescente de 15 anos que conseguiu denunciar o seu abusador tem o sonho de fazer muito mais por crianças vítimas como ela.

“(Quero) ser advogada. Aí eu posso resolver os crimes e ficar do lado das pessoas que realmente estão falando a verdade, não é? Ajudar as crianças”, disse.

-G1 GLOBO

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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