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Prefeito de Ibiraiaras é condenado por improbidade administrativa e perde direitos políticos por seis anos

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Douglas Rossoni (PTB), prefeito de Ibiraiaras, na Região Norte do RS, e foi condenado por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do estado e deverá pagar uma multa de mais de R$ 210 mil, além de perder seus direitos políticos. Rossoni cumpre seu segundo mandato à frente do município, depois de ter sido chefe do executivo da cidade entre 2013 e 2016, quando aconteceram os atos julgados.

Segundo o Ministério Público do RS, ele pode recorrer no cargo. Em nota, ao g1, o prefeito manifestou “absoluta irresignação” com a decisão, e afirmou que a equipe jurídica trabalha em recurso.

“Estou com a consciência tranquila quanto à inexistência de ilegalidade na contratação, de alçada do setor de licitações do município de Ibiraiaras, também em relação à inexistência de dolo ou má fé”, diz.

Também foi condenada a ex-assessora que foi contratada pela prefeitura da cidade para prestar serviços jurídicos em 2013. Ela também deve pagar multa no mesmo valor e teve direitos políticos cassados pelo mesmo período.

Ambos também foram proibidos de fazer contratos com o poder público ou receber incentivos fiscais e devem devolver os valores recebidos durante os anos do contrato, que totalizam mais de R$ 293 mil.

De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o prefeito teria aberto um processo de licitação em 2013 para contratar serviços de assessoria jurídica para a cidade. Três escritórios de advocacia teriam sido convidados, sendo que dois deles já haviam prestado serviços para o então prefeito ou para seu partido, inclusive o de da assessora, que venceu a licitação.

Ainda de acordo com o MPRS, ela era procuradora jurídica do partido durante a campanha eleitoral de 2012 e tinha vinculação com o partido do prefeito. Ela também teria realizado serviços jurídicos emergenciais em nome do município no ano seguinte – o que a tornaria servidora pública por equiparação, já que a advogado atuou diretamente na fiscalização e elaboração do processo licitatório.

A ação civil pública ainda aponta que houve irregularidade nos aditivos do contrato administrativo nos anos de 2014, 2015 e 2016, pois não constava justificativa por escrito, exigida para prorrogação, e que o valor total do contrato ultrapassou o valor limite estipulado em lei para a adoção da modalidade de licitação carta convite.

-G1

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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