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CIDADES DO RS FICAM COM ‘TAPETE BRANCO’ NO CHÃO APÓS CHUVA DE GRANIZOS COM O TAMANHO DE UM OVO

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Cidades do Rio Grande do Sul ficaram com o chão tomado por pedras de gelo durante esta quarta-feira (23). O estado teve registros de chuva de granizo em cidades como Pelotas, na Região Sul, Bento Gonçalves, na Serra, e Bagé, na Fronteira Oeste.

Em muitos locais, o fenômeno causou um “tapete branco”, que foi registrado por moradores. As pedras de gelo, no entanto, também causaram danos a estruturas e residências.

A meteorologista Josélia Pegorim, da Climatempo Meteorologia, explica que granizo é um fenômeno causado quando há muita umidade e temperatura abaixo de 0ºC em níveis mais elevados da atmosfera, o que forma gelo nas nuvens. “É um fenômeno que pode acontecer em qualquer época do ano. Dependendo das condições atmosféricas, pode haver formação de enormes blocos de gelo”, explica.

Nesta quinta-feira, ainda há risco de granizo nas áreas Noroeste, Norte e Serra do Rio Grande do Sul.

Em Bagé, a chuva com granizo foi registrada no início do dia. Foram cerca de 10 minutos com queda intensa de pedras de gelo. Ao longo do dia, 10 equipes da prefeitura e da Defesa Civil mapearam a cidade. Pelo menos 60 famílias foram atingidas, e um ginásio da cidade foi usado como centro de acolhimento para quem precisou sair de casa. A cidade deve entrar com decreto de emergência para captar recursos para compra de telhas.

Em Dom Feliciano, na Região Sul, alguns produtores perderam praticamente toda a plantação de tabaco. As lavouras que estavam em fase de início de colheita tiveram folhas danificadas. Cerca de 50 mil pés de fumo foram atingidos.

Em Flores da Cunha, na Serra do RS, um morador chegou a fotografar um granizo ao lado de um ovo, para comparar o tamanho.

Em Arambaré, na Região Sul, cerca de 15 casas tiveram danos em telhados. Em Mostardas, no Litoral, cerca de 100 famílias tiveram danos materiais, e o tamanho das pedras de gelo assustou os moradores.

Em Porto Alegre, houve registro de granizo em bairros da Região Norte.

O tempo deve voltar a ficar firme em todo o estado só a partir de sexta-feira. Apesar do sol, no entanto, cidades como Porto Alegre podem registrar temperaturas abaixo dos 10ºC.

-G1

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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