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PAI E FILHA SE REENCONTRAM EM GINÁSIO APÓS TRÊS DIAS; ‘SEMPRE QUE EU LEMBRAVA DELE, CHORAVA’

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Após três dias sem notícias do pai, Naiara Vitória Diemer de Carvalho, de 11 anos, respirou aliviada nesta quarta-feira (6). Abrigada com a mãe, o irmão e a avó em um ginásio de Lajeado, no Vale do Taquari, ela finalmente reencontrou o pai. Veja vídeo acima.

“Eu fiquei desesperada. Eu e a mãe. Sempre que eu lembrava dele, eu chorava. (Eu pensava que) a água pudesse ter subido demais e que ele se afogasse”, contou, emocionada, à RBS TV.

Lajeado é uma das mais de 70 cidades que sofreram danos com a passagem de um ciclone extratropical e de fortes chuvas no estado. Três, das 37 vítimas confirmadas pela Defesa Civil, são da cidade.

As ruas foram inundadas pelo Rio Taquari. Moisés de Carvalho, de 43 anos, pai de Naiara, relata ter ficado passado a maior parte do tempo em cima de uma laje, tentando se salvar da cheia que atingiu a moradia deles. Nesta quarta, a água baixou, ele conseguiu ajuda e chegou até o ginásio, onde reencontrou a família.

“A primeira coisa que eu pensava era na água baixar, mas não baixava. Só subia cada vez mais”. Mãe e filhos conseguiram escapar, mas Moisés tentou salvar pertences na residência, e depois não conseguiu ser resgatado.

Ele conta que perdeu o sinal de celular e ficou isolado. “Eu estava apavorado. Os helicópteros passando, o pessoal de barco pedindo ‘quer sair?’, mas a gente não saía porque a gente tinha coisas em cima da ‘chapa’, queria deixar nada para trás”

Aliviado, Moisés conseguiu se reunir com a família. “O importante é a saúde, né? Sei que teve bastante gente desaparecida”, resumiu.

-G1

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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