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FREQUÊNCIA CRESCENTE DE EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS DESAFIA PROJEÇÕES E EXIGE AÇÃO IMEDIATA, ALERTA GEÓLOGO

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Estudiosos e cientistas alertam cada vez mais sobre a crescente frequência de eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e inundações. Falando sobre o assunto na Uirapuru, o geólogo Luiz Paulo Fragomeni confirmou que eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes do que o previsto. Ele menciona o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, que previu originalmente que esses eventos se tornariam mais comuns por volta de 2050. No entanto, eventos extraordinários estão ocorrendo de forma surpreendente em um período muito mais curto. Um exemplo impactante é a recente cheia do rio Taquari, que ultrapassou os cálculos hidrológicos projetados para uma cheia de “retorno de 10 mil anos”. Esses eventos estão desafiando a compreensão geológica convencional, levando os cientistas a repensar as projeções de riscos.

Fragomeni enfatiza que as informações e conhecimentos do passado não são mais suficientes para garantir a segurança no futuro, dado o aumento na frequência e intensidade dos fenômenos climáticos extremos. De acordo com ele, a população, os governos estaduais, municipais e federal precisam se preparar e evoluir em sua compreensão desses fenômenos para enfrentá-los de maneira eficaz. Conforme o geólogo, uma das soluções propostas é a adoção da “economia circular”. Isso implica em reduzir a geração de lixo e resíduos e compreender que qualquer resíduo gerado é um erro de engenharia que deve ser corrigido. A economia circular busca fechar o ciclo de produção, eliminando a produção de lixo e a necessidade de descartes finais prejudiciais ao meio ambiente. Essa abordagem permite o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental como prioridades simultâneas, promovendo um crescimento sustentável.

Além disso, Fragomeni destaca a importância da mudança de comportamento das pessoas em relação ao descarte de lixo. Muitas inundações e desastres poderiam ser evitados ou minimizados se houvesse menos lixo obstruindo as vias fluviais e sistemas de drenagem. A responsabilidade individual desempenha um papel crucial na mitigação desses impactos negativos. Embora os desafios sejam iminentes, o geólogo acredita que a humanidade está se preparando para enfrentá-los de maneira mais eficaz. As tragédias recentes indicam onde estamos falhando e fornecem um roteiro para ações futuras.

Uma das propostas é não permitir a reconstrução de estruturas em áreas suscetíveis a inundações sem solucionar os problemas subjacentes. Além disso, cumprir o código florestal é fundamental, pois mais de 90% dos problemas relacionados a desastres naturais poderiam ser evitados se essa legislação fosse aplicada rigorosamente. No entanto, Fragomeni reconhece que implementar essas medidas é um desafio, especialmente para as prefeituras que precisariam realocar famílias de áreas de risco. Esses desafios evidenciam a complexidade da gestão de riscos em um mundo em constante mudança climática.

-uirapuru

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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