O sonho era o ouro, mas a medalha de prata foi muito comemorada, na noite desta quinta-feira (26), pela seleção brasileira feminina de vôlei nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). Isto porque o Brasil, que era representado na competição por uma equipe formada por jovens atletas, foi derrotado na decisão, por 3 sets a 0 (parciais de 26/24, 25/16 e 25/19), pelo time principal da República Dominicana, que acaba de garantir a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.
“Essa juventude ganhou experiência, 11 delas nunca tinha jogado um Pan-americano. Algumas delas nunca tinham vestido a camisa da seleção brasileira. Treinamos 10 dias, tivemos algumas ausências importantes. Aproveitamos bem, uma grande fase de grupos sem perder nenhum set, um desafio muito grande do volume de jogo do México. Uma pena o primeiro set, porque se conseguíssemos finalizar [o set], a confiança poderia ser diferente para uma equipe jovem, poderíamos pressionar a República Dominicana. Mas o se e o talvez não existem no esporte e vamos sair de cabeça de erguida”, declarou o técnico Paulo Coco após a partida.
Campanha histórica no boxe
Antes mesmo do final da atual edição dos Pan-Americanos é possível afirmar que a equipe brasileira de boxe cumpre em Santiago uma campanha histórica na competição. Isso porque, após o final dos combates desta quinta-feira (26), a modalidade já bateu o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição dos Jogos com 12 pódios (a melhor marca até então era de nove, em São Paulo, em 1963).
Em 13 finais possíveis, os brasileiros estarão presentes em nove. Os últimos classificados foram Carolina Almeida, Jucielen Romeu, Barbara Santos, Michael Douglas Trindade, Wanderley Pereira e Abner Teixeira, que venceram seus combates na tarde desta quinta-feira. Mais cedo, Tatiana Chagas, Beatriz Ferreira e Keno Marley Machado já haviam alcançado a final. Todos os finalistas também garantiram vaga para a próxima edição dos Jogos Olímpicos (Bia e Jucielen já haviam carimbado o passaporte ao chegaram às semifinais).
“Nos preparamos muito forte. As equipes estavam bravas conosco, reclamando de tudo, pois realmente foi puxado. Mas isso fez com que tivéssemos uma campanha extraordinária. Agora vamos buscar, ao menos, três ouros para liderarmos o quadro de medalhas da modalidade. Conseguimos cinco finais no feminino e quatro no masculino. Superamos a meta, que eram sete classificações para os Jogos, e vamos buscar as outras quatro vagas no classificatório no final de fevereiro. Vamos buscar o recorde de ouros fora de casa e, quem sabe, conseguir igualar ou superar São Paulo 1963”, declarou o treinador-chefe da equipe de boxe brasileira, Mateus Alves.
Bronzes confirmados
MAIS UM BRONZE NO BOXE! 🥉🥊
Yuri Falcão conquista a terceira medalha do boxe do 🇧🇷 nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023!
No boxe, os semifinalistas que não avançam já garantem o bronze. Na tarde desta quinta, Yuri Falcão Reis não superou o canadense Wyatt Sanford e ficou com o bronze. Mais cedo, Vivi Pereira e Luiz Oliveira “Bolinha” foram derrotados, respectivamente, pela panamenha Atheyna Bylon e pelo norte-americano Jamal Harvey e também cconfirmaram a medalha de bronze.
Nesta segunda-feira (28), os brasileiros foram surpreendidos com a divulgação da notícia de que o segundo uniforme do Brasil na Copa do Mundo de 2026 será vermelho, não o tradicional azul usado desde a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Divulgada pelo site Footy Headlines, a decisão teve ampla repercussão e muitas críticas, visto que a cor nada tem a ver com a bandeira nacional. Mas será que o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) permite essa alteração?
O Capítulo III, artigo 13, inciso III do regulamento de 2017 determina que as camisas da Seleção Brasileira se restrinjam as cores da bandeira brasileira, ou seja, se atenham ao verde, amarelo, azul ou branco.
As regras indicam não ser necessário que as quatro cores estejam presentes na camisa, e dão espaço para cores diversas somente em edições comemorativas. Um exemplo foi a camisa preta feita em homenagem a Vinícius Júnior, usada em amistoso contra a Espanha em março de 2024 como parte de uma ação contra o racismo.
– Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria – diz o estatuto.
A norma foi citada pelo narrador Galvão Bueno, em vídeo no qual ele expressa sua indignação contra a escolha pela camisa vermelha.
– Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. Para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir, e vai ter uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história…? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro! – avaliou.
Há poucas horas da estreia pelo Santos, Neymar fez uma postagem nas redes sociais relembrando o número de camisa que usava em sua outra passagem pelo clube. Em uma placa de substituição, aparecem o número 11 e o número 10 com os dizeres: “Sai o menino, entra o príncipe!”.
Neymar, que estreou no time profissional do Peixe no dia 7 de março de 2009, aos 16 anos, foi o dono da camisa 11 do Alvinegro até se despedir do clbe, em 2013. Em sua volta, o craque vai usar a histórica camisa 10 que já foi de Pelé.
Santos x Botafogo-SP
Santos e Botafogo-SP se enfrentam nesta quarta-feira (5), às 21h35 (horário de Brasília), em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Paulista. A partida será na Vila Belmiro, em Santos, e terá transmissão do TNT, da Max, da CazeTV (YouTube), PlayPlus/R7, Record, Uol Play, Nosso Futebol, Zapping TV, além de tempo real do CNN Esportes.
Rebecca Cheptegei, uma maratonista ugandense que competiu na Olimpíada de Paris no mês passado, morreu dias depois de ser queimada pelo namorado.
A informação foi confirmada pela federação de atletismo do país no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (5).
“Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, no início desta manhã, que tragicamente foi vítima de violência doméstica”, postou a Federação de Atletismo de Uganda.
“Como federação, condenamos tais atos e pedimos justiça. Que sua alma descanse em paz.”
Cheptegei, de 33 anos, morava no Quênia e estava em estado crítico após sofrer queimaduras em 75% do corpo após o ataque no último domingo em sua casa no oeste do Condado de Trans Nzoia.
Sua morte também foi confirmada no X pela Equipe Olímpica Queniana.
O comandante da polícia do Condado de Trans Nzoia, Jeremiah ole Kosiom, disse no início desta semana que a atleta foi encharcada com gasolina pelo namorado dela, Dickson Ndiema, que invadiu sua casa com um galão de gasolina e ateou fogo nela após um desentendimento sobre terras.
Ndiema, que também foi queimado, está sendo tratado em um hospital na cidade de Eldoret.
Um funcionário médico do Hospital de Ensino e Referência Moi, onde Cheptegei estava sendo tratada, disse à Citizen TV, afiliada da CNN, nesta quinta-feira, que ela sofreu falência múltipla de órgãos na quarta-feira à noite.