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CANDIDATOS FRANCESES DESISTEM PARA TENTAR BARRAR ULTRADIREITA

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Oponentes do partido francês Reunião Nacional (RN) intensificaram sua tentativa de impedir o partido de ultradireita de chegar ao poder, nesta terça-feira (2), quando mais candidatos disseram que não participarão do segundo turno das eleições deste fim de semana para evitar a divisão do voto anti-RN.

Mais de 180 candidatos confirmaram que não participarão do segundo turno de domingo para o Parlamento nacional da França, com 577 assentos, de acordo com estimativas da mídia local. Outros têm até 18h (13h de Brasília) para fazer sua escolha.

O partido de Marine Le Pen saiu bem à frente no primeiro turno da votação, no último domingo. Isso ocorre depois que a aposta do presidente Emmanuel Macron em uma eleição antecipada saiu pela culatra, deixando seu campo de centro em um modesto terceiro lugar, atrás de uma aliança de esquerda formada às pressas.

Mas, mesmo antes das manobras das últimas 24 horas para criar uma “frente republicana” para bloquear o partido eurocético e anti-imigração, estava longe de ser claro que o RN poderia conquistar os 289 assentos necessários para a maioria.

As pesquisas de opinião calcularam que o primeiro turno colocava o RN no caminho para algo entre 250 e 300 assentos. Mas isso foi antes das desistências táticas e dos apelos de todos os partidos para que os eleitores apoiassem o candidato que estivesse em melhor posição para derrotar o rival local do RN.

“A partida ainda não terminou”, disse a prefeita socialista de Paris, Anne Hidalgo, à France 2. “Precisamos mobilizar todas as nossas forças.”

O RN é hostil a uma maior integração da União Europeia e cortaria o financiamento da UE. Grupos de direitos humanos levantaram preocupações sobre como suas políticas de “França em primeiro lugar” e antimigrantes se aplicariam às minorias étnicas, enquanto os economistas questionam se seus planos de gastos pesados são totalmente financiados.

Os mercados financeiros subiram na segunda-feira com o alívio de que a extrema-direita não teve um desempenho melhor, mas a reação foi silenciada pelo fato de que um Parlamento suspenso também arriscaria a paralisação das políticas pelo resto da Presidência de Macron até 2027.

“Frente Republicana”

Houve uma confusão inicial sobre a possibilidade de os aliados de Macron se retirarem das disputas locais em favor de candidatos rivais mais bem posicionados, caso fossem do partido de esquerda radical França Insubmissa (LFI), de Jean-Luc Mélenchon.

No entanto, Macron disse na segunda-feira em uma reunião a portas fechadas de ministros no Palácio do Eliseu que a prioridade máxima era barrar o RN do poder e que os candidatos do LFI poderiam ser endossados, se necessário.

A “frente republicana” já funcionou antes, como em 2002, quando eleitores de todos os campos se uniram a Jacques Chirac para derrotar o pai de Le Pen, Jean-Marie, em uma disputa presidencial.

CNN BRASIL

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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