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Esportes

AUSTRALIANO DO HÓQUEI AMPUTA O DEDO PARA COMPETIR NA OLIMPÍADA

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Na preparação para a Olimpíada de Paris, os atletas têm intensificado seus preparativos para manter a vantagem sobre os concorrentes. Mas para o australiano Matt Dawson, esses preparativos foram um pouco diferentes este ano, com o jogador de hóquei sobre a grama optando por amputar parte de um dedo para competir nos Jogos.

Dawson, de 30 anos, machucou o dedo anular da mão direita depois de ser atingido por um taco de hóquei em um amistoso apenas duas semanas antes de representar a Austrália em Paris 2024, naquela que seria sua terceira participação olímpica.

A lesão deixou a parte superior de seu dedo quase totalmente decepada e colocou seus sonhos olímpicos em risco.

“Foi bastante significativo o ferimento no dedo. Quando as pessoas ao seu redor veem e não dizem nada, você obviamente sabe que é muito ruim”, explicou ele à CNN antes do início da Olimpíada.

“As coisas andaram muito rapidamente. E tudo que me lembro de alguém ter dito foi: ‘Precisamos consultar um cirurgião plástico.’”

“Sorte de ainda estar aguentando”

O impacto em seu dedo foi tão grande que “o cirurgião disse que era muita sorte ainda estar aguentando” ele adiciona.

O bicampeão olímpico teve duas opções: os cirurgiões poderiam tentar reconstruir seu dedo colocando um fio nele, o que significava ficar de quatro a seis meses fora para se recuperar totalmente e perder a Olimpíada; ou poderiam remover a parte afetada do dedo.

Dawson, que fez parte da equipe que levou a medalha de prata em Tóquio 2020, optou pela segunda opção e amputou a parte afetada do dedo para garantir que ainda pudesse ter outra chance de glória olímpica.

No dia 27 de julho, ele se juntará aos Kookaburras no jogo contra a Argentina, apenas nove dias depois de sua lesão.

“Obviamente proporcionou a melhor chance e a melhor oportunidade de jogar aqui [na Olimpíada]. Se eu não tomasse essa atitude, não estaria aqui”, diz o australiano sobre sua cirurgia, que ele descreve como tendo lhe proporcionado “a melhor perspectiva” para a vida.

“Tenho muita sorte de ainda ter o máximo de dedos possível. Houve uma montanha-russa de emoções nas últimas duas semanas. [Mas estou] Indo para minha terceira Olimpíada e inicialmente pensando que isso seria tirado de mim. E então tudo voltou muito rapidamente.”

“Estou ansioso pela oportunidade, acho que este grupo está construindo algo muito especial. Estávamos bem próximos em Tóquio. E acho que existe esse desejo ardente e a motivação dentro do grupo para continuar a nos esforçar e conquistar esse título indescritível”, completou.

CNN BRASIL

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Esportes

CAMISA VERMELHA DA SELEÇÃO VAI CONTRA REGULAMENTO DA CBF

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Nesta segunda-feira (28), os brasileiros foram surpreendidos com a divulgação da notícia de que o segundo uniforme do Brasil na Copa do Mundo de 2026 será vermelho, não o tradicional azul usado desde a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Divulgada pelo site Footy Headlines, a decisão teve ampla repercussão e muitas críticas, visto que a cor nada tem a ver com a bandeira nacional. Mas será que o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) permite essa alteração?

O Capítulo III, artigo 13, inciso III do regulamento de 2017 determina que as camisas da Seleção Brasileira se restrinjam as cores da bandeira brasileira, ou seja, se atenham ao verde, amarelo, azul ou branco.

As regras indicam não ser necessário que as quatro cores estejam presentes na camisa, e dão espaço para cores diversas somente em edições comemorativas. Um exemplo foi a camisa preta feita em homenagem a Vinícius Júnior, usada em amistoso contra a Espanha em março de 2024 como parte de uma ação contra o racismo.

– Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria – diz o estatuto.

A norma foi citada pelo narrador Galvão Bueno, em vídeo no qual ele expressa sua indignação contra a escolha pela camisa vermelha.

– Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. Para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir, e vai ter uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história…? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro! – avaliou.

PLENO.NEWS

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NEYMAR FAZ POST HORAS ANTES DA ESTREIA: ´´SAI O MENINO, ENTRA O PRÍNCIPE´´

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Há poucas horas da estreia pelo Santos, Neymar fez uma postagem nas redes sociais relembrando o número de camisa que usava em sua outra passagem pelo clube.
Em uma placa de substituição, aparecem o número 11 e o número 10 com os dizeres: “Sai o menino, entra o príncipe!”.

Neymar, que estreou no time profissional do Peixe no dia 7 de março de 2009, aos 16 anos, foi o dono da camisa 11 do Alvinegro até se despedir do clbe, em 2013. Em sua volta, o craque vai usar a histórica camisa 10 que já foi de Pelé.

Santos x Botafogo-SP

Santos e Botafogo-SP se enfrentam nesta quarta-feira (5), às 21h35 (horário de Brasília), em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Paulista.
A partida será na Vila Belmiro, em Santos, e terá transmissão do TNT, da Max, da CazeTV (YouTube), PlayPlus/R7, Record, Uol Play, Nosso Futebol, Zapping TV, além de tempo real do CNN Esportes.

A partida vai marcar a estreia de Neymar em sua volta ao Peixe. O craque já está regularizado e, portanto, livre para jogar o Paulistão.

Além disso, o técnico Pedro Caixinha confirmou, depois do clássico entre Santos e São Paulo, que Neymar jogaria a próxima partida do clube, contra o Botafogo-SP.
Neymar retornou ao Santos na última semana, sendo apresentado oficialmente pelo clube na sexta-feira (31), em um dia de festa na Vila Belmiro. A última partida do atacante pelo clube que o formou foi no dia 26 de maio de 2013, quando o Santos empatou com o Flamengo em 0 a 0 pelo Brasileirão.

CNN BRASIL

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ATLETA OLÍMPICA MORRE APÓS TER CORPO INCENDIADO PELO NAMORADO

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Rebecca Cheptegei, uma maratonista ugandense que competiu na Olimpíada de Paris no mês passado, morreu dias depois de ser queimada pelo namorado.

A informação foi confirmada pela federação de atletismo do país no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (5).

“Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, no início desta manhã, que tragicamente foi vítima de violência doméstica”, postou a Federação de Atletismo de Uganda.

“Como federação, condenamos tais atos e pedimos justiça. Que sua alma descanse em paz.”

Cheptegei, de 33 anos, morava no Quênia e estava em estado crítico após sofrer queimaduras em 75% do corpo após o ataque no último domingo em sua casa no oeste do Condado de Trans Nzoia.

Sua morte também foi confirmada no X pela Equipe Olímpica Queniana.

O comandante da polícia do Condado de Trans Nzoia, Jeremiah ole Kosiom, disse no início desta semana que a atleta foi encharcada com gasolina pelo namorado dela, Dickson Ndiema, que invadiu sua casa com um galão de gasolina e ateou fogo nela após um desentendimento sobre terras.

Ndiema, que também foi queimado, está sendo tratado em um hospital na cidade de Eldoret.

Um funcionário médico do Hospital de Ensino e Referência Moi, onde Cheptegei estava sendo tratada, disse à Citizen TV, afiliada da CNN, nesta quinta-feira, que ela sofreu falência múltipla de órgãos na quarta-feira à noite.

CNN BRASIL

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