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CONDENADOS POR ACIDENTE DE ÔNIBUS ESCOLAR COM 17 MORTES EM ERECHIM SÃO CONSIDERADOS FORAGIDOS APÓS DECISÃO DO STJ

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Estão foragidos o motorista e os empresários condenados pelo acidente com um ônibus escolar que matou 17 pessoas em Erechim, no Norte do Rio Grande do Sul, em 2004. A tragédia, que completa 18 anos no dia 22 de setembro, vitimou estudantes e uma monitora. O veículo caiu em uma barragem no interior do município, sendo que 16 pessoas sobreviveram.

O motorista Juliano Moisés dos Santosfoi condenado a nove anos de detenção após julgamento em 2017. Já os empresários Carlos José Demoliner e Ernani Davi Rodrigues Dassi foram condenados a seis anos cada. Todos foram considerados culpados de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Os mandados de prisão foram expedidos pela Vara de Execução Criminal de Erechim após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa de Carlos José Demoliner não se manifestou sobre o caso. A RBS TV que divulgou a informação afirmou que não conseguiu contato com as defesas de Juliano Moisés dos Santos e Ernani Davi Rodrigues Dassi.

Espera das famílias

O acidente aconteceu em setembro de 2004. Ao todo, 31 estudantes, uma monitora e o motorista estavam no ônibus escolar que circulava pelo interior de Erechim. O veículo caiu na barragem da Corsan após cruzar uma ponte.

O laudo da perícia apontou que o ônibus estava acima do limite de velocidade, que houve falhas de manutenção e que as condições da estrada eram ruins.

Até hoje, familiares das vítimas se mobilizam pedindo justiça.

“A dor é a mesma e vai ser até o final. Queremos justiça. Apesar do tempo, ainda há tempo de justiça”, diz Lucila Dambrós, mãe de uma das vítimas.

As famílias são representadas por um advogado, que cobra a execução das penas dos réus. “Não existe mais recurso. Nós estamos na instância máxima, e o STJ fulminou qualquer pretensão [dos réus]”, fala Jackson Zanin.

FONTE: https://jornalboavista.com.br/condenados-por-acidente-de-onibus-escolar-com-17-mortes-em-erechim-sao-considerados-foragidos-apos-decisao-do-stj/

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INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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A CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA PARABENIZA TODOS OS ESTUDANTES!

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Estudar é abrir portas para um mundo de possibilidades. Aos que sonham, se dedicam e constroem o futuro com conhecimento, nosso reconhecimento e carinho. Feliz Dia do Estudante!

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