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Caso Bernardo: júri de Leandro Boldrini se estende e 3º dia tem novos depoimentos de testemunhas

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Previsto inicialmente para terminar nesta quarta-feira (22) pelo Tribunal de Justiça, o júri de Leandro Boldrini, pai acusado pela morte de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, deve se estender. Isso porque das 10 testemunhas designadas para o julgamento, apenas quatro depuseram até agora.

O terceiro dia de audiências tem previsão para começar às 9h. Novas testemunhas prestam depoimento antes das etapas de debate entre acusação e defesa e de votação dos jurados.

Segundo dia

Na terça (21), mais três pessoas prestaram depoimento no júri. Foram ouvidas a delegada regional Cristiane Braucks; a ex-secretária do consultório de Leandro, Andressa Wagner; e uma vizinha do réu, Juçara Petry.

Leandro Boldrini não acompanhou o segundo dia do julgamento. Ele chegou a comparecer ao fórum, mas precisou de atendimento médico e foi dispensado.

O advogado Ezequiel Vetoretti, que representa Boldrini, afirma que “as testemunhas ouvidas até o momento reforçam a certeza de que Leandro não tem participação na morte do filho”. Ele acrescenta que “as delegadas de polícia falam em contexto probatório, porém não conseguem destacar um elemento idôneo que dê segurança quanto à participação do pai”.

Por fim, Vetoretti sustenta que “o depoimento da Tia Ju [Juçara Petry] apenas levanta questões atinentes a um comportamento omissivo de Leandro, fato que nem está em julgamento” e que Andressa “relatou ter presenciado relação de carinho entre pai e filho”.

Depoimentos

A primeira a depor foi a delegada regional Cristiane Braucks. Em sua fala, que durou mais de 4 horas, ela relembrou os detalhes da investigação que levaram ao indiciamento do réu. À época, os policiais trabalhavam com três possibilidades: a de o menino ter ido embora espontaneamente, ter sido sequestrado ou vítima de homicídio.

“Quando as investigações apontaram para a última opção, informei Leandro, e ele me disse que a vida dele seguiria”, afirmou Cristiane.

Conforme a delegada, o comportamento de Boldrini, a cumplicidade dele com a companheira, os relatos de testemunhas, o receituário utilizado para compra do sedativo e um suposto acordo para inocentá-lo foram os fatores que levaram ao indiciamento.

Após Cristiane, quem prestou depoimento foi Andressa Wagner. A ex-secretária do consultório de Leandro Boldrini pediu que sua fala não fosse transmitida.

Andressa afirmou que o médico não era de demonstrar emoções. Mas, segundo a ex-secretária, a relação dele com Bernardo era boa.

Os trabalhos desta terça foram encerrados com o depoimento de Juçara Petry. Ex-vizinha de Leandro Boldrini, ela se emocionou por diversas vezes ao longo de sua manifestação.

Juçara considerava Bernardo como um filho e o acolheu por diversas vezes em sua casa. Ela e o marido ajudavam o menino nas atividades escolares e nos cuidados com a apresentação e higiene pessoal.

Juçara contou que Bernardo falou que não ia fazer a primeira comunhão porque o pai e a madrasta iam viajar e não tinha ninguém para ir com ele. Além disso, o menino teria falado que precisava de uma camisa branca para o evento.

Juçara providenciou a peça de roupa e, no dia do evento, foi ela quem entregou a vela para Bernardo na celebração. Ninguém se identificou como familiar do menino na ocasião.

”Ninguém foi cumprimentar ele, a não ser os amiguinhos e os pais dos amiguinhos”, disse a testemunha.

Depois da celebração religiosa, Juçara afirma que Bernardo tentou por diversas vezes contato telefônico com o pai, Leandro Boldrini, sem sucesso.

”Muitas vezes a gente pegava o Bernardo chorando, porque ele ligava e eles [Leandro e a madrasta] não atendiam”, relembrou a vizinha.

-G1 RS

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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