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Polícia cumpre mais de 40 mandados de prisão em operação contra grupo suspeito de aplicar o golpe dos nudes

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Forças policiais efetuam mais de 40 ordens de captura em ação contra uma facção suspeita de perpetrar o golpe do compartilhamento de imagens íntimas.

Estão sendo cumpridas 11 ordens de prisão preventiva, 30 ordens de prisão temporária, 33 mandados de busca e apreensão e 25 bloqueios de contas bancárias.

Desde o início da investigação, há quase um ano, cerca de 140 indivíduos foram detidos exclusivamente no estado do Rio Grande do Sul. Os suspeitos atraíam empresários, médicos e até políticos. A investigação identificou 80 vítimas do golpe em todo o país, sendo que uma única vítima teria perdido mais de R$ 100 mil. O prejuízo total chega a R$ 5 milhões.

Pessoas que sofreram o golpe foram identificadas nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O crime envolve a extorsão de usuários de redes sociais, geralmente homens mais velhos, após o envio de fotos íntimas, principalmente por jovens mulheres. Após a troca de mensagens, um suposto parente ou autoridade policial entra em contato, afirmando que a jovem era menor de idade. Os golpistas, então, tentam extorquir dinheiro das vítimas para evitar que sejam expostas.

Os criminosos chegavam a criar cenários simulando delegacias e filmavam a encenação do momento em que as vítimas de estelionato seriam acusadas de pedofilia. Falsas delegacias da Polícia Civil foram descobertas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Além disso, a Polícia Civil descobriu que uma adolescente de 17 anos foi recrutada pela organização criminosa. Ela se fotografava, recebia entre R$ 100 e R$ 200 por “conjunto de imagens” e as fotografias eram utilizadas no esquema (conversas obtidas pela polícia entre os estelionatários e uma vítima do golpe podem ser vistas abaixo). Há suspeita de recrutamento de outras adolescentes e também de jovens entre 18 e 19 anos que se passavam por menores de idade.

A organização criminosa é suspeita de envolvimento em crimes de chantagem, corrupção de menores, tráfico de substâncias ilícitas, ocultação de capitais e posse ilegal de armas de fogo.

As cidades onde a operação está ocorrendo são:

  • Florianópolis
  • São Cristóvão do Sul
  • Porto Alegre
  • Sapucaia do Sul
  • Tramandaí
  • Santa Vitória do Palmar
  • Gravataí
  • Viamão
  • Cachoeirinha
  • Joinville
  • Canoas

Procedimento para denúncias:

A Polícia Civil ressalta que nenhum policial efetua chamadas telefônicas ou envia mensagens solicitando qualquer tipo de pagamento, negociações

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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