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APÓS ENCHENTE LEVAR BÚFALA POR 100 KM, ANIMAL É RESGATADO EM PORTO ALEGRE, DIZ CRIADOR

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A Associação Sulina de Criadores de Búfalos (Ascribu) ajudou a resgatar em Porto Alegre, na quinta-feira (20), uma búfala que desapareceu durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul de uma propriedade rural em Venâncio Aires, município distante cerca de 130 km da Capital.

O animal foi localizado por um pescador na Ilha da Pintada no dia 8 deste mês. A suspeita é que ela tenha sido levada pelo Rio Taquari, até desaguar no Jacuí e, então, chegar à ilha. Juan Felipe Ramos Lima conta que a sua esposa viu a búfala na propriedade da família.

“No que eu lacei ela, ela saiu correndo toda a rua, me arrastando (…) Ela se atirou no rio, peguei o barco pequeno e corri atrás dela. [Ela] estava indo água abaixo. Como ela já estava com a corda que eu tinha laçado ela, amarrei no barco e sai levando ela até a outra fazenda”, conta.

Como Lima cria outros animais, ele cuidou do bicho até descobrir de quem ele era. E foi a Ascribu que ajudou a identificar que se tratava de uma búfala e quem era o proprietário: um criador de Venâncio Aires, Bernhard Rodolf Schroers. Uma marcação na orelha do animal não deixou dúvidas.

Ele conta que cerca de 90 animais sumiram da sua propriedade durante as enchentes. Quarenta foram recuperados vivos. Onze, mortos. Outros 39 ainda estão desaparecidos.

“Nós temos o proprietário dessa búfala que o rio arrastou. Esse é o caso de um produtor rural. Nós temos outros que foram extremamente afetados. São produtores rurais que perderam tudo. Às vezes, é a fonte de renda dessas propriedades. Então, fica o meu pedido: de quem encontrar, por favor, anunciem os animais para a gente poder resgatar e devolver para essas pessoas”, diz a presidente da Ascribu, Desireé Hastenpflug Möller.

A operação para levar a búfala de volta para casa envolveu 10 pessoas. Foi usado um reboque conduzido por um trator. Feno atraiu o bicho até a máquina, que resistiu um pouco, mas, em cerca de 40 minutos, foi carregado.

Como o animal sobreviveu?

Uma das hipóteses para como o animal sobreviveu às enchentes e se deslocou por mais de 100 km é a origem do bicho, conhecido como “búfalo de água”, pois sabe nadar e, principalmente, boiar.

“O búfalo é um animal muito resistente. Quando ele cansa de nadar, ele boia, ele fica boiando na água. Esse é um búfalo que a gente chama de ‘búfalos de água’. [Eles] são adaptados. Então, essa búfala tem essa capacidade”, conta o vice-presidente da Ascribu, Raphael Gonçalves.

Apesar da explicação, Gonçalves admite que o feito da búfala é impressionante.

“Eu desconheço, inclusive na literatura, de uma búfala que tenha ficado tanto tempo dentro d’água e que tenha percorrido uma distância tão longa”, diz.

-g1

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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