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DESMORONAMENTO EM GRAMADO FOI CAUSADO POR MOVIMENTO DE MASSA, DIZ PREFEITURA

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relatório técnico sobre as áreas interditadas e com risco de desmoronamento em Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, foi concluído na noite de terça-feira (28) e divulgado nesta quarta (29). De acordo com a prefeitura, o documento, assinado por uma empresa de engenharia e geotecnia, confirmou que movimentos de massa, ocasionados pelas fortes chuvas dos últimos meses, causaram a queda de um prédio com cinco pavimentos na semana passada.

O relatório dividiu o bairro Três Pinheiros, onde o prédio desabou, em três áreas: locais de baixo riscolocais de risco moderado locais de risco elevado de danos

Conforme a prefeitura, nas áreas de baixo risco, a população poderá retornar para casa já nesta quarta-feira (29).

Nas áreas consideradas de risco moderado, os moradores poderão voltar após a realização de ações da prefeitura para estabilização do local. As obras previstas incluem a colocação de um talude no muro de contenção junto a Perimetral, drenagem e remoção de árvores de grande porte e instalação de pontos de monitoramento com dois pluviômetros.

O Executivo informou que o início dos trabalhos está previsto para a quinta-feira (30), sem interrupção nos finais de semana.

Não há previsão de liberação para a volta das famílias que moram nas áreas classificadas como de risco elevado.

“É importante destacar que, a qualquer momento, poderá ser solicitada nova evacuação caso sejam identificados indícios de ruptura iminente ou sejam atingidos os limites pluviométricos definidos para o monitoramento. A comunicação para uma possível nova evacuação do bairro está sendo ajustada entre a Prefeitura e os moradores”, diz a prefeitura em seu site oficial.

  • Locais de baixo risco de danos (área verde): Compreende 81 edificações no bairro Três Pinheiros e 2 edificações no bairro Planalto. Famílias dessa área retornam para suas residências nesta quarta-feira (29).
  • Locais de risco moderado de danos (área amarela): Compreende 30 edificações do bairro Três Pinheiros. Famílias dessa área retornam para suas residências após obras realizadas pelo Executivo Municipal.
  • Locais de risco elevado de danos (área vermelha): Todo loteamento Don Felipe, 1 edificação no bairro Planalto e 15 edificações no bairro Três Pinheiros. Famílias destas áreas ainda não têm previsão de retorno.

Segundo o vice-prefeito de Gramado, Luia Barbacovi, há outros locais de risco, como o Loteamento Orlandi, o bairro Piratini regiões do interior. As áreas também estão sendo monitoradas, conforme o político.

No bairro Piratini, moradores relataram a presença de rachaduras em residências, tremores de terrenos e movimentação do solo após uso frequente de explosivos para detonar pedras em obra para abertura de uma via na região. Na sexta-feira (24), a prefeitura informou que suspendeu as obras de forma preventiva.

Na terça (28), o perfil oficial da prefeitura de Gramado fez publicação no Instagram informando sobre o Executivo manter as ações de contenção aos danos causados chuvas. Já a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos tem atuado na liberação de vias interditadas por conta das quedas de barreiras e deslizamentos na cidade.

“A Prefeitura segue atuando para conter os danos causados pelas fortes chuvas dos últimos dias. Defesa civil, equipes técnicas do Município e Bombeiros seguem em campo monitorando as áreas de risco e ajudando no isolamento. Geólogos e outros técnicos estão prestando assessoramento para direcionar as ações da prefeitura. Já o Corpo de Bombeiros coordena o Sistema de Comando de Incidente”, menciona a publicação.

População fora de casa

Mais de 500 pessoas seguem fora de casa em Gramado, na Serra, após o solo da cidade apresentar rachaduras, segundo informa a prefeitura do município.

A maioria dos moradores que precisaram sair de casa por risco de desmoronamento estão em casas de parentes e amigos. No entanto, cerca de 45 pessoas precisaram se abrigar em dois ginásios do município, em espaços oferecidos pelo poder público.

Estado de calamidade

A prefeitura decretou estado de calamidade no dia 24. De acordo com o Executivo, em um dos bairros mais afetados, o Três Pinheiros, cerca de 120 famílias precisaram sair de suas residências.

“[Quantidade de] água nunca vista, principalmente no bairro Três Pinheiros. A água foi o fenômeno que ocasionou todos esses deslizamentos. Muita quantidade de chuva durante o ano acumulada no solo. Chegou um momento em que ela disse ‘vou ter que sair, estão me prendendo aqui o ano inteiro’ e começou a sair. Junto com ela está vindo o desabamento, as rachaduras”, explicou o prefeito Nestor Tissot (PP) em entrevista coletiva.

Desabamento de prédio

O prédio que desabou no dia 23 de novembro estava interditado pela Defesa Civil do município desde julho de 2020. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Planejamento, Urbanismo e Publicidade, Rafael Bazzan Barros, durante coletiva de imprensa realizada na última sexta (24).

Segundo a prefeitura, o projeto para construção do prédio foi protocolado em 2003. A aprovação ocorreu no ano seguinte. O Habite-se (certidão que atesta que o imóvel está pronto para ser habitado e atende as exigências legais) foi autorizado em 2010.

O Residencial Condado Ana Carolina ficava na encosta do Vale do Quilombo, uma área verde com picos de até 850 metros, a cerca de 10 minutos do centro da cidade. O empreendimento apresentava uma área total construída de 3.363,64 m² em cinco pavimentos.

O prédio era cercado por hotéis de luxo e tinha apartamentos que valem mais de R$ 1 milhão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local segue isolado, pois a instabilidade no solo permanece.

-g1

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VÍDEO DE NIKOLAS SOBRE INSS BATE 50 MILHÕES DE VIEWS EM 12 HORAS

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A repercussão dos vídeos publicados pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais continua a todo vapor. No mais recente deles, sobre o escândalo do INSS, o congressista ultrapassou a marca de 50 milhões de visualizações em apenas 12 horas após ser postado em seu perfil no Instagram.

Até a publicação desta reportagem, por volta das 8h15 da manhã desta quarta-feira (7), o vídeo já havia alcançado, além das 50 milhões de visualizações – considerando somente os números da rede social da Meta – aproximadamente 3,2 milhões de curtidas e 258 mil comentários.

SOBRE O VÍDEO
No vídeo publicado na noite desta terça-feira (6), o parlamentar explica com riqueza de detalhes, de modo bem didático, nuances do escândalo do INSS. O congressista esmiuçou dados envolvendo o escândalo de subtração de valores dos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social.

– O rombo, segundo levantamentos, ultrapassa a casa de R$ 6 bilhões. Quatro milhões de idosos roubados, e a maioria das vítimas do Norte e Nordeste. Mas isso todo mundo já sabe. O que eles não te contaram é que o escândalo atual era de R$ 6 bilhões. Hoje, com o novo relatório da CGU, mostrou que, só em 2023, 35 mil reclamaram de fraude, e o valor movimentado: R$ 90 bilhões – disse.

Em seguida, Nikolas afirmou que este é o “maior escândalo de corrupção da história do nosso país”.

– Nós estamos diante do maior escândalo de corrupção da história do nosso país. (…) Estamos falando do desvio de valores bilionários de pessoas doentes e idosas. Dinheiro que deveria estar no bolso de quem trabalhou a vida inteira e hoje depende da aposentadoria para viver – destacou.

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SAIBA QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA QUE MATOU ATRIZ MIRIM

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Nos últimos dias, o Brasil acompanhou, aflito, o caso da atriz mirim Millena Brandão, que adoeceu e morreu aos 11 anos de idade, após sofrer 12 paradas cardiorrespiratórias. Os médicos acreditam que um tumor de 5 centímetros no cérebro tenha causado o óbito da menina. Mas antes, chegaram a confundir o quadro com dengue, tendo em vista os sintomas discretos que acometeram a menina.

Millena apresentou dores de cabeça persistentes durante nove dias e foi atendida em ao menos três unidades públicas: a UPA Maria Antonieta, o Hospital Geral Pedreira e o Hospital Geral do Grajaú, onde teve a morte encefálica confirmada na última sexta (2). Além das dores de cabeça, Millena teve sonolência, dores na perna, falta de apetite e chegou a desmaiar.

Uma doença que muitas vezes é silenciosa, o tumor cerebral tem como sintomas mais comuns justamente os sinais que Millena apresentou. A enfermidade causa dores de cabeça, náusea, vômitos, sonolência e visão embaçada. Também podem causar dificuldade de concentração, mudanças de personalidade, convulsões e, em casos mais graves, coma.

Os sintomas podem variar a depender da parte do cérebro afetada. Por exemplo, quando as células cancerígenas aparecem no cerebelo – que é uma região importante para a coordenação dos movimentos, equilíbrio e postura – dificuldades para andar, engolir e até falar podem surgir.

O câncer no cérebro é o décimo mais comum no Brasil – desconsiderando na lista os tumores de pele, que são os mais recorrentes. Eles tem uma taxa de fatalidade de 84% no país, podendo ser primários se surgirem dentro do cérebro ou próximo dele, ou secundários, quando aparecem em decorrência de metástases.

Não se sabe o que causa a massa, mas fatores externos, como exposição à radiação, podem colaborar para o desenvolvimento da doença.

A Polícia Civil de São Paulo está apurando as circunstâncias que levaram à morte de Millena Brandão, que passou por atendimentos em unidades de saúde da capital paulista. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (5) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que divulgou que o caso foi registrado como “morte suspeita”.

A família da menina registrou boletim de ocorrência no último sábado (3), pedindo que a polícia investigue uma possível negligência por parte das equipes médicas responsáveis pelos atendimentos. Em entrevista ao portal G1, os pais da atriz, Thays e Luiz Brandão, relataram falta de clareza sobre o quê de fato levou à morte da filha.

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LANCHA EXPLODE ENQUANTO FAMÍLIA FAZIA TESTE PARA COMPRAR O VEÍCULO

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Uma lancha com quatro passageiros a bordo, todos da mesma família, pegou fogo enquanto navegava pela Represa Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, na manhã deste domingo (4). De acordo com a Marinha, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

A embarcação foi identificada como sendo a lancha Uruçu, uma embarcação de porte médio, que acabou afundando depois do incidente. De acordo com a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), as causas do incêndio serão investigadas.

– A equipe que atendeu a ocorrência realizou a perícia necessária para obter os dados preliminares e coletar informações que subsidiarão o Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), já instaurado – informou a Marinha, em nota.

Os passageiros, um casal e duas crianças, são todos da mesma família, informou a Guarda Civil Metropolitana. O chefe de família, um empresário de Barueri, estava realizando testes para avaliar a compra da embarcação. Nenhum dos quatro teve ferimentos graves e não precisaram ser encaminhados ao hospital.

De acordo com a GCM, a família ouviu uma primeira explosão na lancha quando já estavam navegando pela represa. No entanto, não chegaram a ver nenhum sinal de incêndio. Por esse motivo, permaneceram na embarcação.

Minutos depois, uma pessoa, em um bote, se aproximo e alertou para que os quatro saíssem da lancha porque a embarcação estava pegando fogo na parte da popa – na parte traseira. Esse mesmo bote os socorreu e os levou até um clube próximo na região.

A Marinha orientou, no comunicado, que os proprietários e condutores devem fazer a manutenção preventiva das embarcações, e observar sempre a presença de material de combate a incêndios.

A Força alertou, ainda, sobre a importância do uso de coletes salva-vidas e de incentivar que a sociedade participe “nas denúncias e emergências náuticas por meio do telefone 185”.

*AE

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