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NO PARANÁ, ROTA DA LAVANDA ATRAI TURISTAS

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Com um aroma inconfundível e característico, a Lavanda, também conhecida como Alfazema, está presente em nossas vidas em diversos cenários. Seja em produtos de limpeza, higiene pessoal, em óleos essenciais ou em cosméticos, todo mundo já sentiu ao menos uma vez seu cheiro — mesmo que não tenha o associado ao seu nome.

A planta é procurada por muitos por suas diversas propriedades, ações terapêuticas (e, para alguns, até espirituais). Há quem diga que sua eficácia no combate à ansiedade é um dos temas mais estudados dos últimos anos.

São conhecidas cerca de 25 espécies da planta, famosa por sua cor roxa — embora também exista lavanda branca. Hoje, os seus maiores produtores são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

Apesar de o Brasil não ser uma grande referência no cenário mundial no que se diz respeito ao seu cultivo, há regiões no território nacional que abrem seus campos para serem visitados. A cidade de Cunha, no interior de São Paulo, foi um local que ficou muito conhecido por isso. “O Lavandário” está aberto ao público desde 2013, e além da parte turística, promove pesquisas e desenvolve seus próprios produtos, recebendo pessoas de diferentes partes do país.

Recentemente, os fãs da planta ganharam um novo lugar para chamar “de seu”. Ou melhor, uma rota completa que gira em torno da atividade para chamar de sua.

A Rota da Lavanda é composta por seis cidades do interior do Paraná: Araucária, Carameí, Palmeira, Toledo, Londrina e Umuarama. Ela foi estruturada em abril de 2022 pelo Programa de Turismo Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.

Terezinha Busanello Freire, coordenadora estadual do instituto, destaca que um dos grandes objetivos de sua criação é promover a cultura da lavanda integrada ao turismo, além de gerar novos negócios e ampliar a geração de emprego e renda no campo.

“A ideia é formatar a cadeia produtiva em um ‘produto turístico’, para que os agricultores tenham no agroturismo uma alternativa de diversificação de emprego e a renda na propriedade. A cultura da lavanda é uma excelente alternativa de paisagem, cenário e produtos derivados. O conceito da rota está ligada pelo produto em si, e não geograficamente. A estrutura em âmbito estadual proporciona a organização dos produtores e maior visibilidade do turismo por meio da atividade”, completa.

Desde sua criação, há dois anos, mais de 150 mil turistas já passaram pelos destinos e movimentaram mais de R$ 7 milhões. Nas propriedades que fazem parte da rota, são encontradas as espécies: dentata, angustifolia, lavandin, latifolia, stoechas, heterophylla e multifida, pinata.

Além da beleza e do perfume dos lavandários, os turistas que visitam as propriedades podem experimentar produtos como chocolate, geleia e sorvete de lavanda. Também é possível acompanhar o processo de extração de óleos e essências destas plantas, tanto na lavoura quanto no laboratório.

Ao todo, são cerca de 12,5 hectares, além do campus de Umuarama da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que compõem a Rota da Lavanda.

Um de seus pontos principais fica em Carambeí, na propriedade rural denominada Vilarejo Holandês (Het Dorp). Lá, os visitantes podem explorar as plantações, aprender sobre o cultivo e acompanhar o processo de transformar a planta numa variedade de produtos artesanais.

Em Londrina, o foco da propriedade Santa Lavanda está no turismo de experiência. Os visitantes são recebidos com uma água saborizada e shortbread de lavanda, um tradicional biscoito holandês. Já em Palmeira, quem não conhece o sorvete, a geleia de lavanda e o chocolate com a planta, vai poder experimentá-los no Lavandário Vale dos Sonhos.

Já no Recanto das Lavandas, em Araucária, além da visita ao campo, os visitantes encontram um tanque com ninféias e podem fazer uma trilha no bosque de vegetação nativa, admirando imponentes exemplares da mata de araucárias. Almoço e eventos especiais são encontrados aos fins de semana, mas a cerveja artesanal com o toque de lavanda está sempre garantida.  As propriedades Alfazenda Brasil, em Toledo,  e Recanto Girassol, em Umuarama, também fazem parte da rota.

De maneira geral, os visitantes também podem desfrutar de atividades ao ar livre, como caminhadas em trilhas cercadas por campos de lavanda, piqueniques em meio à natureza, passeios de bicicleta, e claro, garantir ótimos cliques no mar roxo que se forma nos lavandários.

Além disso, eventos sazonais, como festivais de lavanda, feiras de produtos artesanais e exposições externas são realizados ao longo do ano, proporcionando aos visitantes a oportunidade de vivenciar a cultura local e celebrar a beleza e os benefícios da lavanda.

Todas as cidades que integram a Rota têm opções de hospedagem ao seu redor. Apesar do conceito de pertencerem a um só destino, elas não ficam muito próximas, então, é necessário programar um período maior caso queira visitar toda a lista.

“Algumas propriedades atendem o ano todo, pois cultivam diferentes espécies de lavandas, o que possibilita ter campo florido o ano todo. Outras em períodos específicos entre junho a janeiro (depende da região por conta do clima). Por isso é importante o turista agendar sua visita antes de ir“, reforça Terezinha.

Os aeroportos de Curitiba e Londrina são os melhores pontos de partida. A partir deles, as rodovias de fácil acesso levam os fãs da planta aos seus “paraísos” particulares.

CNN BRASIL

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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