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BIDEN ENFRENTA TESTE COM ENTREVISTA E PROMETE CONTINUAR NA DISPUTA

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pressionado a neutralizar uma crise política gerada por seu desempenho ruim em um debate na semana passada, participará de uma entrevista televisionada nesta sexta-feira (5), que será observada de perto em busca de sinais sobre sua acuidade mental.

Biden viajará para Madison, no Wisconsin, para se reunir com eleitores democratas. Durante a viagem, ele será entrevistado pela ABC News, parte de uma série de eventos com o objetivo de mostrar aos norte-americanos que ele ainda tem capacidade de concorrer contra o candidato republicano Donald Trump na eleição de 5 de novembro.

Embora Biden insista que vai continuar na disputa e que sua saúde não está debilitada, ele está sob enorme pressão para se afastar e abrir caminho para sua vice-presidente, Kamala Harris.

Alguns doadores estão manifestando seu descontentamento em alto e bom som, interrompendo o financiamento ou procurando possíveis alternativas democratas. Até mesmo alguns dos aliados políticos mais próximos de Biden, como a ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi, têm levantado questões sobre sua saúde.

Várias pesquisas de opinião têm mostrado Trump estabelecendo uma vantagem considerável sobre o presidente desde o debate, enquanto uma pesquisa Reuters/Ipsos descobriu que um em cada três democratas deseja que Biden desista da disputa.

A Casa Branca culpou um resfriado pelo desempenho de Biden no debate e o próprio presidente citou o cansaço de viagens consecutivas à Europa.

A entrevista à ABC oferece a possibilidade de Biden falar sem roteiro, uma vez que ele depende muito do uso de um teleprompter para seus discursos.

Kamala é uma forte candidata para assumir seu lugar se Biden desistir, disseram fontes, embora seus aliados acreditem que ele ainda pode amenizar as preocupações dos eleitores e doadores.

A campanha de Trump e alguns de seus aliados lançaram uma ofensiva preventiva contra Kamala, agindo rapidamente para tentar desacreditá-la em meio a conversas de que ela poderia eventualmente substituir Biden como a candidata democrata.

Trump, de 78 anos, que fez várias declarações falsas no debate em Atlanta, afirmou falsamente em um vídeo que circulou nas redes sociais que ele havia tirado Biden da disputa. Ele fez comentários depreciativos sobre Kamala no mesmo vídeo.

CNN BRASIL

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

PLENO.NEWS

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

PLENO.NEWS

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