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É ESDRÚXULO UM PRESIDENTE NA UTI SEGUIR NO CARGO, DIZ CANTANHÊDE

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Analista política da GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhêde chamou de “esdrúxulo” o fato de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não ter transmitido o cargo ao seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), durante seu período de internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Para a comunicadora, não é razoável que um chefe do Executivo se mantenha no cargo enquanto passa por cirurgias no cérebro e recebe anestesia geral.

– É esdrúxulo que um presidente da República que está na UTI, que toma uma anestesia geral e que está fazendo cirurgia na cabeça continue ocupando o cargo – avaliou Cantanhêde na edição desta quinta-feira (12) da Central GloboNews.

Eliane refletiu ainda que a primeira-dama, Janja da Silva, pode ter pensado que, se o marido passasse o cargo temporariamente, as pessoas poderiam pensar que seu estado de saúde era mais grave do que realmente é, mas frisou que o Brasil vive um momento de “estabilidade institucional”.

– Tudo bem, a Janja pode até ter pensando: “Ih, vão achar que é mais grave”, “ih, pode dar algum problema”. Mas a gente está vivendo uma estabilidade institucional. Não é como o Tancredo Neves ficar doente, mentir, dizer que não é nada… Acho que, constitucionalmente, não faz sentido um presidente da República em uma mesa de cirurgia com a cabeça sendo operada com anestesia geral [seguir na função] – salientou.

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INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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A CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA PARABENIZA TODOS OS ESTUDANTES!

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Estudar é abrir portas para um mundo de possibilidades. Aos que sonham, se dedicam e constroem o futuro com conhecimento, nosso reconhecimento e carinho. Feliz Dia do Estudante!

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