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MÃE E FILHO VÃO A JÚRI POR MORTE DE BOMBEIRO EM SAPIRANGA

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Está marcado para às 9h30 desta quarta-feira (18) o início do júri de mãe e filho acusados de matar o bombeiro Glaiton Silva Contreira, de 52 anos, em 2020, na cidade de Sapiranga, Região Metropolitana de Porto Alegre. Os réus são Yago Rudinei da Silva Machado, enteado da vítima, e sua mãe, Ledamaris da Silva, esposa do militar. Eles respondem por homicídio duplamente qualificado.

O advogado Nemias Rocha Sanches, que representa Ledamaris, afirma que a ré “não tem nenhuma ligação com o crime, sendo uma pessoa inocente” (leia a íntegra do comunicado da defesa abaixo). Ela aguardou o julgamento presa preventivamente no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre.

A advogada Michelle Jociane Ali Zini, que representa Yago, disse que nesta quarta terá a oportunidade de mostrar a condição médica de Yago, já que “a justiça até o momento vem o tratando como uma pessoa plenamente capaz de entender a ilicitude do fato. A Esquizofrenia Paranóide é uma doença mental desenvolvida a partir dos traumas de infância vivenciados por ele. Yago, possui diversos laudos médicos de peritos judiciais, inclusive comprovando a doença mental dele e isso não pode ser ignorado.”

Preso preventivamente, o réu chegou a ser encaminhado ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. A reportagem não conseguiu confirmar a atual situação do acusado.

O julgamento será presidido pela juíza Milena Motta de Carvalho, da Vara Criminal de Sapiranga, realizado no salão do júri da comarca.

Conforme denúncia do Ministério Público, Ledamaris e Yago planejaram o crime por motivos patrimoniais. Glaiton foi sedado com gás sevoflurano, utilizado em anestesias gerais, sendo levado de carro até um local ermo, onde foi morto com cortes de estilete no pescoço.

Os promotores Karen Cristina Mallmann e Francisco Saldanha Lauenstein sustentam que Yago fugiu do local deixando a arma do crime, um celular e pertences do padrasto sob uma ponte.

Relembre o caso

O tenente Glaiton Silva Contreira, que estava desaparecido desde 25 de outubro de 2020, foi encontrado morto um dia depois em Sapiranga. Segundo a Polícia Civil, ele tinham uma marca de golpe de objeto perfurante no pescoço. Na ocasião, o enteado foi preso e, segundo o delegado Fernando Branco, admitiu a autoria do crime.

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul lamentou a morte do tenente. Conforme a corporação, Contreira comandava os pelotões de Montenegro e Taquari, do 2° Batalhão de Bombeiro Militar.

De acordo com a investigação policial, o bombeiro e a então esposa iriam se separar e o enteado acreditava que a mãe e ele seriam prejudicados com a divisão de um imóvel da família. “A motivação foi patrimonial”, disse o delegado Fernando Branco na época.

Durante o inquérito, foi descoberto que o enteado teria desviado medicamentos do hospital em que trabalhava, em Sapiranga. “Foi premeditado. Ele era estagiário de um hospital e, durante duas semanas, ele desviou os anestésicos que iam pro descarte. Era uma espécie de éter”, afirmou o delegado.

A mulher foi presa no início de novembro de 2020, por suspeita de planejamento e execução da morte de Glaiton. Ela teria dopado a vítima e ajudado o filho a levar o marido, desacordado, até o carro.

Ainda em novembro, o enteado de Glaiton Silva Contreira foi encaminhado para o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, após decisão judicial. A defesa solicitou a soltura do jovem de 25 anos, alegando que ele era “doente mental (esquizofrênico) e, portanto, sua confissão à autoridade policial, que defende irregular, deve ser vista com reservas”. A Justiça negou a soltura do suspeito, mas concordou em transferi-lo para o IPF, para que recebesse tratamento psicológico adequado.

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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