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DEZ PESSOAS SÃO INDICIADAS POR MORTE DE PREFEITO DE LAJEADO DO BUGRE

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A Polícia Civil indiciou dez pessoas por envolvimento na morte do prefeito de Lajeado do Bugre, no norte do Estado. Roberto Maciel Santos (PP), conhecido como Betinho, foi morto à luz do dia, dentro do seu gabinete no dia 24 de novembro de 2022.

O inquérito, concluído no dia 10, e divulgado nesta sexta-feira (20), aponta que todos os indiciados possuem relação com uma organização criminosa que atua na cidade. Conforme as investigações, o crime foi motivado por desavenças políticas de Betinho com alguns membros dessa organização.

A delegada Aline Palma, da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, afirma que o grupo é responsável por diversos crimes. No entanto, os detalhes da atuação dos criminosos não foram divulgados.

— Ele já vinha sendo ameaçado de morte por membros da organização há bastante tempo. Essas pessoas tinham relação com o município e apresentavam muitos problemas políticos com o prefeito — afirma Palma.

Entre os suspeitos apontados pela Polícia Civil, apenas um está foragido. Os demais se encontram presos preventivamente. Dois deles já se estavam presos durante o assassinato. Outros quatro foram presos nas últimas semanas, incluindo indivíduos que eram procurados por outros crimes. Um deles foi encontrado no município de São João Batista, Santa Catarina, na véspera do natal. No entendimento da delegada, a execução foi organizada por líderes que contrataram pessoas para colocar o plano em prática.

— Alguns possuem papel de liderança na organização. Outros foram contratados para executar o crime ou até mesmo organizar a fuga do autor dos disparos — complementa. Apesar do desfecho, a polícia seguirá investigando a atuação do grupo criminoso.

No documento, já remetido ao poder judiciário, os suspeitos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado contra o vice-prefeito, Ronaldo Machado da Silva e o motorista de uma ambulância da prefeitura. Os dois estavam no local no momento do crime. O servidor chegou a ser atingido e passou por cirurgia na época. Cabe ao Ministério Público fazer a denúncia. GZH procurou o órgão, que ainda não se manifestou.

-R.UIRAPURU

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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