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DEPUTADOS DO RIO GRANDE DO SUL TOMAM POSSE E ELEGEM NOVA PRESIDÊNCIA

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A 56ª legislatura da Assembleia do Rio Grande do Sul toma posse em solenidade na tarde desta terça-feira. Com mais de 40% de alterações em relação àquela que encerrou o período passado, a composição traz novidades, como a primeira bancada negra. Além disso, deverá apresentar maior desafio ao Executivo. Isso porque a soma dos deputados que integram a situação é de 30 parlamentares, número insuficiente para aprovar, por exemplo, uma proposta de emenda à Constituição (PEC). E destes, um é Vilmar Zanchin (MDB), que assume a presidência do parlamento no primeiro dos quatro anos, não votando, exceto em caso de desempate.

Além disso, na própria base há parlamentares que não apoiaram Eduardo Leite (PSDB) no período eleitoral, caso de grande parte da bancada do PP e de Patrícia Alba (MDB), que estavam com Onyx Lorenzoni (PL), candidato derrotado. Embora o governo considere a eleição como águas passadas e tenha feito movimentos para apaziguar os ânimos, a busca por margens seguras em eventuais votações polêmicas deve ocorrer naquelas bancadas denominadas independentes. É o caso do Republicanos e do PL, cada uma com cinco deputados assumindo hoje, bem como do Novo, que terá um assento. Com 11 votos, as siglas poderão ser o fiel da balança em projetos que necessitem de maioria qualificada, visto que o campo da esquerda foi ampliado no último pleito.

A oposição ao governo contará com 14 deputados. A maior bancada segue sendo a do PT, que ampliou o número de parlamentares para 11. Soma-se a deputada Bruna Rodrigues, do PCdoB, partido que está na federação, fazendo com que a bancada atue como única. Além deles, o PSol terá duas cadeiras.

Saiba como será a solenidade

A posse ocorre em sessão solene, às 14h, dirigida pelo atual presidente Valdeci Oliveira (PT), deputado reeleito. Ele fará a leitura do compromisso regimental, que é ratificado por cada um dos deputados dizendo “assim o prometo”.

A seguir, Valdeci irá se despedir em pronunciamento e, após, ocorre a eleição da mesa. Por meio de um acordo, Vilmar Zanchin (MDB) deverá ocupar a presidência. Ele precisa receber no mínimo 28 votos. Depois, o novo presidente assume e faz o pronunciamento de posse.

-CORREIO DO POVO

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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