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CICLONE NO RS: COM R$ 231 MILHÕES DE PREJUÍZO, MUÇUM APRESENTA PLANO PARA TENTAR SE REERGUER

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A prefeitura de Muçum, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, apresentou, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (25), um plano para tentar se reerguer.

A prefeitura estima que houve um prejuízo na casa dos R$ 231 milhões devido ao desastre natural. Dezesseis pessoas morreram e quase metade dos imóveis ficaram inabitáveis.

Intitulado de “Recupera Muçum – Olhando Sempre Para Frente“, o movimento tem três frentes: social, econômica e infraestrutura. A ideia é captar recursos humanos, materiais e financeiros para execução de projetos e atividades que não serão custeadas pelos poderes públicos federal e estadual. Também prevê um planejamento urbanístico e estratégico para expansão e crescimento da cidade. 

Residências provisórias

O município busca áreas para construção de residências provisórias. O governo do estado deve fazer a desapropriação.

O local e a quantidade de casas ainda não estão definidos. Posteriormente, com a remoção das famílias para moradias definitivas, o terreno poderá ser usado para a construção de residências do Minha Casa, Minha Vida.

Quando começar, a reconstrução de casas destruídas pela enchente deve levar de 12 a 15 meses. Elas devem ser erguidas em uma área do Loteamento Jardim Cidade Alta II.

Parque Industrial

O município planeja ainda a construção de um Parque Industrial, em até 2 anos e 6 meses, com capacidade para comportar empresas.

O plano prevê a desapropriação de áreas através de mediação do governo do estado. O local não está definido.

Expansão urbanística

A prefeitura planeja a expansão urbanística da cidade para áreas mais altas.

O que o município ainda precisa?

Muçum precisa de itens para reconstrução de casas e pavilhões, por exemplo. Veja:

Para reforma de residências em condições de moradia

  • Materiais de construção: cimento, tijolos, estruturas metálicas, madeiras diversas, aberturas, forros e tintas.
  • Para construção e/ou reconstrução de pavilhões de pequeno porte: voluntários de engenharia para elaboração de projetos; tijolos e blocos de concreto; estruturas metálicas; brita; areia; mão de obra; e maquinários para terraplanagem.

Reestruturação/construção de espaços públicos

Alguns projetos de reformas de escolas e espaços públicos estão em andamento. São eles:

  • Escola Castelo Branco: via Recursos FNDE/S2ID/Parceiros
  • Ginásio de Esportes: reforma via recursos governos do Estado/Federal;
  • Casa de Cultura: recursos via ação de restabelecimento do S2ID/Defesa Civil
  • EMEI Família Feliz: reforma adotada por instituição voluntária
  • Reforma e melhorias na Praça do Bairro São José: reforma adotada por instituição voluntária

Necessidades para o restabelecimento urbanístico/paisagístico da cidade

  • Postes e canteiros
  • Passeios públicos
  • Replantio de flores, graminhas e mudas de árvores
  • Melhorias nos trevos e interseções

Contatos para doações

Coordenação da Defesa Civil de Muçum, com Rodolfo Pavi, pelo celular: (51) 9 9556-5308 (recebe mensagens via WhatsApp).

Prejuízos estimados com as enchentes

  • R$ 28 milhões de prejuízos em estruturas/espaços públicos
  • R$ 84 milhões em prejuízos residenciais
  • R$ 89 milhões de prejuízos no setor econômico – Empresas/Comércio
  • R$ 11 milhões de prejuízos totais no Setor Primário (Produção, estruturas, maquinários, serviços)
  • R$ 19 milhões – Prejuízos totais do temporal de granizo em 23/08/2023

Total: R$ 231 milhões.

Recursos já garantidos

O município recebeu até agora R$ 2.858.077,51 milhões para assistência humanitária em decorrência da enchente e o temporal de granizo, que atingiu Muçum no dia 23 agosto.

  • Ações de Resposta Humanitária: R$ 1.076.160 via S2ID/Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Cestas básicas para atingidos pelo temporal de granizo: R$ 46.782 via S2ID/Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Recurso para limpeza urbana: R$ 217.815,20 via S2ID/Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Restabelecimento de telhados: temporal de granizo (total) – R$ 705.320,31 via S2ID/Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Atendimentos de Assistência Social: R$ 312 mil via Secretaria Nacional de Assistência Social
  • Custeio Saúde Municipal: R$ 350 mil via Secretaria Estadual da Saúde
  • Custeio Hospital: R$ 150 mil via Secretaria Estadual da Saúde

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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