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AMIGO DE BRASILEIRO DESAPARECIDO APÓS ATAQUE EM ISRAEL RELATA TENSÃO: ‘NINGUÉM SABE ONDE ELE TÁ’

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Amigo do brasileiro que, segundo a família, está desaparecido após o ataque contra Israel, David Hodara Hodz, de 23 anos, vive momentos de angústia em busca de notícias de Ranani Nidejelski Glazer.

“Ninguém sabe onde ele tá. Ninguém tem notícias dele. Tinha vários brasileiros na festa. Era uma versão do [festival] Universo Paralelo, só que em Israel”.

O ataque, no início da manhã de sábado (7), deixou mais de 500 mortos, entre cidades israelenses e a Faixa de Gaza – esse último em retaliação ao ataque do grupo extremista armado Hamas. Entenda o conflito.

Ranani, natural de Porto Alegre e morador de Tel Aviv, estava na rave, próxima à Faixa de Gaza, quando começaram o bombardeio e os tiros. Ele conseguiu fugir para um bunker, mas segundo relatos, o local foi bombardeado.

Juarez Petrillo, pai do DJ Alok, se apresentava no festival e publicou imagens do evento sendo interrompido devido ao bombardeio.

“Ninguém reconheceu nenhum corpo que parecesse com ele, então isso é uma boa notícia”, diz.

Além de Ranani, mais uma brasileira, que segundo David também estava na festa, está desaparecida. O Itamaraty confirmou, na tarde de sábado (7), que dois brasileiros não foram encontrados e um sofreu ferimentos. O órgão foi contatado pelo g1, mas não respondeu se Ranani é um dos desaparecidos.

No domingo (8), Ministério das Relações Exteriores passou a contabilizar um brasileiro ferido e três desaparecidos na área de conflito em Israel e na Palestina. De acordo com a pasta, todos têm dupla nacionalidade e participavam de um festival de música. Até o sábado, o governo trabalhava com dois desaparecidos. Os nomes não foram divulgados.

A embaixada de Israel no Brasil, no entanto, confirmou que, entre os brasileiros que estavam na festa, Renan Glazer estão desaparecidos. Também foi divulgado o nome de Bruna Valeanu como uma das pessoas desaparecidas. Rafael Zimerman ficou ferido e está internado no hospital Soroka. ‘Está em choque, mas passe bem’, registrou a embaixada.

David, natural de São Paulo, mora na cidade de Kyriat Bialik, no Norte de Israel, que não sofreu bombardeio. Colega de Ranani em um projeto de música eletrônica, ele conhece o porto-alegrense há sete anos. Ambos estudaram juntos no ensino médio de Israel.

Na internet, amigos de Ranani postam mensagens com pedidos de informação, para tentar localizar o jovem.

Mesmo longe do epicentro do conflito, David relata tensão. “Depois do susto, tá todo mundo assim, se preparando pro pior ou qualquer coisa do tipo”. Há cerca de dois anos, o jovem presenciou um ataque a bombas em sua cidade. “Não tive tempo de correr até o bunker”. Ele se protegeu embaixo de escadas e conseguiu escapar sem ferimentos.

Vídeos em bunker

Segundo familiares, Ranani estava junto da namorada, Rafaela Treistman, e um amigo, na rave.

Nas redes sociais, ele postou um vídeo em que mostra a fumaça e é possível ouvir o som dos foguetes. No vídeo, ele relata a apreensão que vivia 

Cara, eu juro que essa situação não tem como inventar. No meio da rave, a gente parou num bunker, começou uma guerra em Israel, pelo menos a gente tá num bunker agora, seguro. Vamos esperar dar uma baixada nisso, mas, cara, foi cena de filme agora, gente correndo, quilômetros, para achar um lugar pra se esconder, velho“, disse.

“Triste ter que estar nessa situação e, não sei… Tipo, tomara que não sejam meus últimos stories. Mas, tipo, cara…”, disse.

Rafaela contou que eles e outras pessoas que estavam na festa fugiram correndo e conseguiram abrigo em um bunker. Dentro do abrigo, Glazer gravou mais um vídeo e publicou nas redes sociais

Eles ficaram no bunker por cerca de 3 horas até que o local foi bombardeado, segundo Rafaela. Após, ela e o amigo saíram do abrigo e fugiram. Dentro, eles conseguiram ver que havia pessoas junto ao chão. Glazer não saiu com eles e eles só perceberam depois. A dupla procurou a polícia, que orientou os dois a irem até um hospital.

Depois, eles ligaram para o celular de Glazer, que não chamava até o fim da manhã deste sábado. Desde então, não há notícias sobre ele.

Quem é o gaúcho

Ranani Nidejelski Glazer nasceu em Porto Alegre e tem cidadania israelense. O pai dele mora em Israel e a mãe na Capital do Rio Grande do Sul. Ele estudou no Colégio Israelita, que fica na cidade.

Há cerca de sete anos, se mudou para Israel, onde prestou serviço militar. Ele vive em Tel Aviv com amigos e trabalha como entregador.

-g1

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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