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DEBATE: TRUMP SE SOBRESSAI EM NOITE VACILANTE DE JOE BIDEN

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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se sobressaiu no primeiro debate presidencial americano nesta quinta-feira (27), em uma noite marcada pela fragilidade do presidente Joe Biden, que demonstrou nervosismo nas respostas e chegou a se perder no raciocínio em alguns momentos da discussão. Enquanto Trump foi enfático durante o embate, Biden chegou a congelar em uma resposta na qual parecia perder o raciocínio. Segundo a imprensa americana, o desempenho ruim de Biden preocupa a cúpula democrata.

Trump se saiu melhor nas perguntas sobre os temas que mais prejudicam Biden: economia e imigração. O presidente americano, por sua vez, aumentou os temores relacionados à sua idade, com hesitações e paradas durante a fala. Nos comentários finais, por sinal, ele claramente pareceu perder a linha de raciocínio.

ECONOMIA
Biden começou sendo questionado sobre a situação da economia sob a sua administração, principalmente em relação à alta inflação, que está prejudicando o custo de vida dos americanos. O democrata afirmou que criou muitos empregos em seu primeiro mandato e baixou os preços da gasolina.

Já Trump apontou que Biden é o pior presidente da história dos Estados Unidos e ressaltou os números da economia durante o seu governo. O republicano disse que seu mandato foi prejudicado pela pandemia da Covid-19 e que ele nunca teve o crédito merecido por recuperar a economia americana mesmo durante condições difíceis relacionadas à crise sanitária.

O ex-presidente também destacou que os empregos criados por Biden foram para imigrantes ilegais e prometeu impor tarifas comerciais contra países como a China, além de cortar impostos.

ABORTO
Trump foi perguntado sobre suas posições em relação ao aborto e afirmou que é favorável ao procedimento em ocasiões que há ameaça à saúde da mãe. O republicano afirmou que “todo mundo, até os democratas”, eram a favor de derrubar a jurisprudência que legalizava o aborto a nível federal.

A Suprema Corte americana derrubou o precedente legal estabelecido pelo caso Roe versus Wade em 2022, que estava em vigor havia quase 50 anos, interrompendo a nível federal o aborto regulamentado no país. Após a decisão, a prerrogativa de legislar sobre a interrupção de gravidez passou a ser exclusiva dos estados americanos, posição defendida por Trump.

O presidente americano foi questionado sobre suas posições em relação ao aborto e ele apontou que quer restaurar o precedente legal estabelecido pelo caso Roe versus Wade.

GUERRA NA UCRÂNIA
Os dois políticos foram questionados sobre a guerra na Ucrânia. Desde o início do conflito em fevereiro de 2022, Biden tem sido o principal aliado de Kiev, com ajuda financeira e militar.

Já o ex-presidente Trump é critico das cifras enviadas por Washington à Ucrânia e ressaltou durante o debate que, se eleito, acabaria com a guerra antes de iniciar o seu segundo mandato, que começaria no dia 20 de janeiro de 2025, em caso de vitória republicana.

Trump apontou que a incompetência de Biden em lidar com a retirada militar americana do Afeganistão fez com que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, optasse pela invasão da Ucrânia. O republicano disse que ele é o único político americano que Putin respeita. Perguntado se aceitaria os termos de paz do presidente russo, Trump afirmou que não.

O republicano completou afirmando que Biden deveria fazer com que os países europeus pagassem pela guerra. Trump relembrou a sua relação fria com a Otan quando era presidente. Durante sua administração, o republicano apontou diversas vezes que os países europeus da aliança deveriam investir mais em defesa.

IMIGRAÇÃO
Durante todo o debate Trump criticou as políticas migratórias de Biden. Ele mencionou diversas vezes o assassinato da estudante de enfermagem Laken Riley em fevereiro durante uma caminhada no campus da Universidade da Geórgia, em Athens.

O principal suspeito pela morte de Riley é Jose Ibarra, venezuelano que cruzou a fronteira com os Estados Unidos de forma ilegal e não tinha sua documentação regularizada. Desde então, o tema passou a ser um dos tópicos que mais preocupam os eleitores do estado.

Biden acusou os republicanos de não apoiarem uma legislação que poderia reforçar a fronteira americana por razões eleitoreiras. Por sua vez, Trump apontou que faria uma deportação em massa de imigrantes ilegais em seu primeiro dia de governo.

IDADE DOS CANDIDATOS
Questionado sobre ter 86 anos ao final de um possível segundo mandato, Biden afirmou que ele pode ser velho, mas suas ideias não são. Ele também apontou que Trump é apenas três anos mais novo que ele. Sobre sua idade, Trump diz que passou em testes de cognição e passou nos dois, mas que Biden não passaria.

– Ele não consegue jogar golfe. Ele me convidou para uma partida de golfe e não conseguiria jogar – afirmou o republicano.

Neste momento, os dois iniciaram a primeira discussão direta sobre quem jogaria golfe melhor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas considerações finais, o democrata congelou mais uma vez, mas conseguiu completar o raciocínio sobre a cobrança de impostos em relação à classe média. Para Biden, a cobrança é muito alta com os pobres e a classe média e é muito pequena em relação aos mais ricos.

Já o republicano afirmou que Biden promete muito e não cumpre e voltou a atacar a retirada do Afeganistão sob o governo democrata. Trump criticou também a atuação americana nas guerras na Ucrânia e em Gaza e exaltou seus cortes de impostos.

*Com informações AE

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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