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Economia

VEJA OS DEZ MAIORES BILIONÁRIOS DO PAÍS, SEGUNDO A FORBES

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Eduardo Saverin, co-criador do Facebook, se tornou o brasileiro mais rico da história ao somar um patrimônio de mais de R$ 150 bilhões. Ele lidera a lista dos dez brasileiros mais ricos, divulgada pela Forbes nesta terça-feira (27).

Em 2024, Saverin observou uma valorização de 75,6% nas ações da Meta.

Nesta edição, a revista especializada chamou atenção para o boom tecnológico ocorrido em 2024 e seu impacto na fortuna do bilionário que encabeça a lista.

A lista também conta com outras personalidades fora do ramo da tecnologia, como Vicky Safra e Jorge Paulo Lemann e família, pertencentes as áreas de finanças, comidas e bebidas.

Conheça os mais ricos do Brasil

1. Eduardo Saverin — R$ 155,97 bilhões

O brasileiro residente em Cingapura, Eduardo Severin, 42 anos, é cofundador da Meta Platforms, antigo Facebook, com seu colega de Harvard, Mark Zuckerberg, em 2004.

Segundo a lista da Forbes, ele tem um patrimônio líquido de R$ 155,97 bilhões. Globalmente ele ocupa o 60º lugar no ranking e é o mais rico dos brasileiros.

Em 2016 lançou o fundo de risco B Capital, que levantou US$ 250 milhões para investir em startups em estágio inicial. No ano passado, o fundo tinha mais de US$ 5,5 bilhões em ativos sob gestão.

Mesmo assim, sua maior renda é ainda proveniente da sua participação na Meta.

2. Vicky Safra e família — R$ 110,17 bilhões

A fortuna de Vicky Safra e seus quatro filhos, avaliada em R$ 110,17 bilhões, foi herdada do seu falecido marido banqueiro em dezembro de 2020, Joseph Safra.

Seu filho mais velho de 49 anos, Jacob Safra, é responsável pelo banco suíço J. Safra Sarasin, pelo Safra National Bank, de Nova York, e pelo patrimônio imobiliário internacional da família.

Já David Safra, 40, administra o Banco Safra no Brasil e as propriedades imobiliárias brasileiras do Grupo J. Safra.

Vicky ocupa a 94º posição e possui a cidadania grega e brasileira, morando principalmente na Suíça.

3. Jorge Paulo Lemann e família — R$ 91,81 bilhões

Na posição 113º da lista global, Jorge Paulo Lemann é acionista controlador da Anheuser-Busch InBev e sócio na Restaurant Brands International, controladora do Burger King e da rede canadense de cafés Tim Hortons.

Sua empresa de private equity, a 3G Capital, juntamente da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, compraram a HJ Heinz & Company.

Sua patrimônio está avaliado hoje em R$ 91,81 bilhões.

4. Marcel Herrmann Telles e família — R$ 60,82 bilhões

Com R$ 60,82 bilhões, Marcel Herrmann Telles e família ocupa o lugar 195º da lista global.

Ele também é cofundados da empresa 3G Capital e acionista da Anheuser-Busch InBev, participação doada ao seu filho.

5. Carlos Alberto Sicupira e família — R$ 49,35 bilhões

Conhecido como Carlos “Beto” Sicupira, ele possui 3% de participação também na Anheuser-Busch InBev e é sócio de Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles na Restaurant Brands International.

Hoje sua fortuna é de R$ 49,35 bilhões e se encontra na 278º posição globalmente.

6. Fernando Roberto Moreira Salles — R$ 38,45 bilhões

Membro de uma das famílias bancárias mais antigas do Brasil, segundo a Forbes, Fernando Roberto Moreira Salles tem uma fortuna de R$ 38,45 bilhões e ocupa a 344º posição no ranking global de pessoas mais ricas do mundo.

Seu pai foi Walther Moreira Salles, fundador do Unibanco, que em 2008 se fundiu com o Itaú, criando o Itaú-Unibanco.

Moreira Salles e seus três irmãos também possuem participação na CBMM, maior fornecedora mundial do mineral nióbio.

7. Pedro Moreira Salles — R$ 36,15 bilhões

Pedro Moreira Salles, com patrimônio líquido de R$ 36,15 bilhões e na 385º posição global dos mais ricos, é irmão de Fernando Roberto Moreira Salles.

Ele é copresidente da Cambuhy, empresa de private equity que fundou em 2011 com outros três financiadores.

8. Alexandre Behring — R$ 34,82 bilhões

Alexandre Behring é cofundador e sócio-gerente da 3G Capital e copresidente da Restaurant Brands International.

Ele possui a Fundação Behring, com sede no Brasil, a qual se concentra no desenvolvimento e na educação de jovens.

Desde 2020 seu nome está presente na lista dos mais ricos da Forbes e atualmente possui R$ 34,82 bilhões de fortuna, na 453º posição da lista global.

9. André Esteves — R$ 32,71 bilhões

Antes estagiário e depois CEO banco de investimentos BTG Pactual, André Esteves figura na 417º posição global e possui uma fortuna de R$ 32,71 bilhões, o que representa um significativo crescimento dos US$ 4,7 bilhões em 2023.

Segundo a Forbes, ele foi acusado de obstrução da justiça no maior escândalo de corrupção do Brasil, a Operação Lava Jato, e ficou preso por quase três semanas em 2015.

Em dezembro de 2018, Esteves foi absolvido das acusações de corrupção e retornou ao BTG como um dos sócios controladores.

10. Miguel Krigsner — R$ 28,69 bilhões

O empresário brasileiro nascido na Bolívia, Miguel Krigsner, é fundador do Grupo Boticário e possui cerca de 80% do negócio.

Hoje ele tem um patrimônio líquido de R$ 28,69 bilhões e está na 522º posição da lista dos mais ricos no mundo.

Krigsner e seu cunhado Grynbaum, o qual possui 20% da empresa, atuam como presidente e vice-presidente, respectivamente, do conselho consultivo do Grupo Boticário.

Levantamento mostra para que os jovens estão guardando dinheiro

CNN BRASIL

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Economia

MÍRIAM LEITÃO FALA SOBRE ALTA DO DÓLAR E ACUSA GESTÃO BOLSONARO

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Nesta terça-feira (17), o dólar americano teve alta e, às 10h22 ficou cotado a R$ 6,1709. Às 12h01, a moeda subiu mais um pouco e chegou à casa dos R$ 6,2008, uma alta de 1,72%. Durante avaliação, na GloboNews, a jornalista Míriam Leitão falou em “ataque especulativo” e chegou a citar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ainda em sua análise sobre economia, Míriam apontou a tragédia provocada pelas chuvas que, em abril, castigaram o Rio Grande do Sul. Para ela, não há esse “fim de mundo” que o mercado financeiro vê.

– Houve um tempo em que a gente chamava isso, Daniela [Lima], de ataque especulativo. Porque não tem nenhuma relação com os fatos. Porque concretamente não está acontecendo esse fim de mundo que o mercado financeiro está vendo. (…) O pacote fiscal faz mudanças, de fato, no ritmo de crescimento das despesas. O país vai ter, este ano, metade do déficit público que o mercado financeiro imaginava no começo do ano. (…) E, além disso, houve, no meio do caminho, uma coisa imprevisível que é o Rio Grande do Sul. Não tem esse fim de mundo que o mercado está vendo. O que tem de preocupante: a inflação está alta. Mas para isso está sendo feito um pacote fiscal e está sendo feito um choque de juros. (…) Não houve uma deterioração fiscal grave, nos últimos dois anos, que levasse a esse resultado. E digo mais: o governo Bolsonaro pedalou, deixou de pagar 93 bilhões de dívidas vencidas, dívidas judiciárias vencidas que tinha que pagar, e quem pagou foi o atual governo. Então, isso fez um déficit maior no ano passado. E neste ano vai ser um déficit muito menor do que no ano passado e, além disso, muito menor do que o próprio mercado esperava. (…) Não faz sentido esse dólar, não faz sentido essa histeria – falou a jornalista.

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Economia

MESMO COM INTERVENÇÃO DO BC, DÓLAR ATINGE MARCA DE R$ 6,20

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Em meio a uma nova escalada do dólar, o Banco Central voltou a intervir no mercado nesta terça-feira (17). O banco fez durante a manhã um leilão de moeda norte-americana à vista, mas o movimento não foi suficiente: às 10h22 desta terça, a moeda subia 1,27%, cotada a R$ 6,1709. Às 12h01, subia mais um pouco e chegava à casa dos R$ 6,2008, uma alta de 1,72%.

Os leilões são uma tentativa do BC de reduzir a cotação da moeda americana, que disparou especialmente após a apresentação do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo no último dia 27 de novembro.

As medidas foram consideradas pelo mercado financeiro como muito abaixo do necessário para controlar os gastos públicos. Desde então, o dólar pulou da casa dos R$ 5,80 para R$ 6,09 – valor do fechamento desta segunda (16), chegando agora aos R$ 6,20. Em um ano, a desvalorização acumulada já passa dos 26%.

O BC já injetou 10,745 bilhões de dólares (R$ 66,19 bilhões) em novos recursos no mercado de câmbio apenas entre a última quinta (12) e a manhã desta terça. Ao todo, foram 7 bilhões de dólares (R$ 43,14 bilhões) em três leilões de linha, com compromisso de recompra, e 3,745 bilhões de dólares (R$ 23,05 bilhões) por meio de três leilões à vista.

A frequência dessas intervenções é a maior desde o fim de 2021, quando o BC chegou a fazer nove leilões, entre vendas à vista e com compromisso de recompra, apenas em dezembro. Nessa época, o dólar oscilava em torno de R$ 5,70, próximo das máximas históricas para o período.

DESIDRATAÇÃO DO CORTE DE GASTOS
Segundo operadores do mercado financeiro, o real vem sofrendo com as incertezas fiscais, diante do risco de desidratação das medidas de contenção de gastos durante a tramitação no Congresso. O governo Lula anunciou um pacote de cortes de gastos com o objetivo de dar uma sobrevida ao arcabouço fiscal e retomar a confiança no equilíbrio das contas públicas.

A equipe econômica estima uma economia de R$ 327 bilhões em cinco anos com as medidas, enviadas ao Congresso Nacional. Entre as propostas estão a limitação do crescimento do salário mínimo e mudanças nas regras do abono salarial e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de combate aos supersalários do funcionalismo público e ajustes na previdência militar.

Ainda não convencido de que esse plano sairá do papel, há quem prefira investir em dólares, em vez em papéis sensíveis à política econômica brasileira.

PIORA NA PERCEPÇÃO DO MERCADO
Na segunda-feira, o Boletim Focus, com a síntese do sentimento do mercado em relação aos dados macroeconômicos no futuro, evidenciou o agravamento da deterioração das expectativas de inflação, apesar de o Copom ter acenado com mais duas altas de 1 ponto percentual da taxa Selic na tentativa de controlar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com críticas ao aumento da taxa de juros feito pelo BC, veiculadas em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, contribuíram para ampliar entre investidores a desconfiança sobre o compromisso do governo em cortar despesas.

Nesta segunda, o Tesouro Nacional divulgou levantamento em que aponta piora da dívida pública e atribui essa deterioração ao novo ciclo de alta do juro e ao aumento do saldo negativo entre as despesas e a arrecadação do governo (o chamado déficit primário). Prevê que a dívida bruta pública chegue feche 2024 em 77,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

*AE

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Economia

CARNES SOBEM 8% E FICAM MAIS CARAS PELO QUARTO MÊS SEGUIDO

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Os preços dos alimentos voltaram a ficar mais caros em novembro, com destaque para o aumento de 8,02% nos preços das carnes, que representou a quarta alta mensal seguida. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último mês, os principais reajustes das carnes ocorreram nos cortes alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). No grupo de alimentos, houve altas também no óleo de soja (11%) e no café moído (2,33%). Em relação às carnes, a alta de 8,02% em novembro é a maior desde dezembro de 2019, quando o acréscimo foi de 18,06%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de uma elevação de 0,56% em outubro para 0,39% em novembro. A despesa com alimentação e bebidas passou de um avanço de 1,06% em outubro para alta de 1,55% em novembro. O grupo contribuiu com 0,33 ponto percentual para a taxa de 0,39% do IPCA do último mês.

A alimentação no domicílio aumentou 1,81% em novembro, terceira alta consecutiva, além de ter sido a maior taxa desde janeiro deste ano, quando também subiu 1,81%. A alimentação fora do domicílio, por sua vez, aumentou 0,88% em novembro. O lanche subiu 1,11%, enquanto a refeição fora de casa avançou 0,78%.

Nos últimos três meses, a alimentação no domicílio acumulou uma alta de 3,63%, ante um avanço de 1,40% no IPCA. O grupo alimentação e bebidas subiu 3,14% no período. Já nos 12 meses encerrados em novembro, o grupo alimentação e bebidas teve acréscimo de 7,63%, enquanto que a alimentação no domicílio subiu 8,41%. O IPCA do período ficou em 4,87%.

*Com informações AE

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