Robinson Teixeira dos Santos, um dos sete réus do caso Eliseu Santos, foi condenado na madrugada desta sexta-feira (23), em Porto Alegre, a 32 anos, 1 mês e 15 dias de prisão, em regime inicial fechado, mais 1 ano e 4 meses de detenção, pelo crime de fraude processual, em regime inicial semiaberto. Ele era um dos acusados pelo assassinato do então secretário da Saúde da Capital na noite de 26 de fevereiro de 2010, no bairro Floresta, quando saía de um culto com a esposa e a filha de sete anos.
“Uma criança crescer sem pai constitui consequência de elevada gravidade”, frisou o magistrado. “Hoje, a filha não pronuncia sequer a palavra ‘pai'”, acrescentou.
Robinson foi denunciado pelo Ministério Público (MP) pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa, fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Por estes crimes, o juiz Thomas Vinícius Schons, do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da Capital, sentenciou o réu a:
Homicídio qualificado: 25 anos de reclusão
Receptação: 1 ano e 6 meses de reclusão
Adulteração de sinal identificador de veículo: 3 anos e 9 meses de reclusão
Fraude processual: 1 ano e 4 meses de detenção
Associação criminosa: 1 ano e 10 meses de reclusão
Fonte: G1 RS