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OPERAÇÃO CONTRA SUSPEITOS DE ARMAR FALSAS ACUSAÇÕES CONTRA POLICIAIS TEM TRÊS PRESOS EM CANOAS

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Suspeitos de armar falsas acusações contra policiais, conseguindo medidas protetivas na Justiça para evitar prisões, foram alvo de uma operação da Polícia Civil em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta segunda-feira (17). Três pessoas foram presas em flagrante, sendo duas por suspeita de ligação com o tráfico de drogas.

Os policiais entraram de surpresa em um condomínio popular no bairro Mathias Velho. Três armas e drogas foram apreendidas no local.

Áudios obtidos pela polícia revelam conversas em que pessoas combinam como fazer acusações contra policiais.

“TEM QUE TODO MUNDO FALAR BONITO. ENTENDEU? SE PASSAR POR VÍTIMA. ENTENDEU?”, diz um.

A Polícia Civil afirma que essa é uma ação do crime organizado. “Há uma rotina que salta os olhos quando acontece uma série, por exemplo, de denúncias sem fundamento. E nós percebemos que havia fortíssimos indícios de um contexto orquestrado, ou seja, uma determinação de parte do crime organizado, uma orientação de, para afetar o trabalho do estado – polícia, Judiciário, Ministério Público, todos os atores”, diz o delegado Mario Souza.

Um policial militar que atua na região do condomínio e prefere não ser identificado diz que as falsas acusações são comuns. “Tem bastante denúncias de que os policiais cometem essas invasões, cometem abordagens envolvendo envolvendo lesões e outras ocorrências de ameaça”, conta.

Durante a operação, foi apreendido um apito usado pelos suspeitos para alertar sobre a presença da polícia. Também foram descobertos buracos no muro, usados para observar a movimentação policial. Até rádios seriam utilizados na troca de mensagens entre os investigados.

Em 2022, a polícia diz ter feito 60 ações de repressão ao tráfico na região, com 38 prisões. A operação agora busca indícios para identificar o autor das gravações com falsas acusações contra os policiais.

Entidades de classe de servidores da segurança pública reclamam das medidas protetivas dadas por juízes em favor de suspeitos de crimes. Ao menos 13 decisões judiciais já foram concedidas no estado, sendo que sete continuam em vigor.

-G1 RS

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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