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Governo gaúcho vai tentar alterar termos da adesão ao RRF ainda em 2023

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O governo gaúcho vai pleitear uma repactuação dos termos do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ainda em 2023, mas depende da definição de um conjunto de fatores para encaminhar suas solicitações. O cenário foi detalhado na quarta-feira pelo governador Eduardo Leite (PSDB) durante sua participação, como palestrante, da primeira reunião-almoço “Tá na Mesa” de 2023, promovida pela Federasul.

O RRF é o polêmico modelo de renegociação da dívida de estados com a União, idealizado na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB). O governo gaúcho fez uma primeira tentativa de adesão em 2017, que acabou negada. Mas obteve êxito na segunda solicitação, no final de 2021, autorizada pela Secretaria do Tesouro Nacional no início de 2022, e homologada em junho. Para aderir, o RS precisou cumprir uma lista de exigências que gerou questionamentos sobre prejuízos ao Estado, dividindo opiniões inclusive na base aliada. As condições incluíram, entre outros pontos, privatizações, reforma da previdência estadual, estabelecimento de um teto de gastos, vedações sobre reajustes e desistência de ações sobre valores devidos.

Agora, o Executivo gaúcho argumenta que todo o processo de adesão ao regime se deu em outro momento, anterior à limitação da taxa de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte determinada pelo governo federal em julho passado. “Inevitavelmente, a União terá que abrir espaço para a repactuação do RRF, porque ela mesma deu causa. Aderimos porque este era o melhor caminho, e o único proposto sempre foi o de pagar. E até porque nenhum governo vai abrir mão de mais de R$ 700 bilhões, que é o montante da dívida dos estados”, assinalou Leite.

Conforme o governador, para encaminhar uma repactuação, contudo, primeiro precisarão ser solucionados outros pontos. O primeiro deles, o de quanto será a compensação ao Estado referente à redução do ICMS sobre combustíveis. O tucano acredita que ela deve ficar em cerca de R$ 3,5 bilhões. A segunda é a recomposição da tarifa de energia elétrica. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) deu decisão favorável à inclusão da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica (TUST) e da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) sobre a base do ICMS, após reivindicação de 11 estados. A estimativa do governo gaúcho é de que a mudança gere mais R$ 2,5 bilhões ao ano em receitas.

Ainda em aberto está também a discussão sobre a essencialidade da gasolina, que ficou de fora do acordo homologado no STF em dezembro entre os estados, o Distrito Federal e a União a respeito do ICMS sobre combustíveis. Ao RS, uma definição poderia gerar outro 1,5 bilhão ao ano em receitas. “Por tudo isso, além de inevitável, da nossa parte é desejável que a repactuação ocorra em 2023”, afirmou.

-CORREIO DO POVO

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NORA PRESA SUSPEITA POR ENVENENAR FAMÍLIA CHAMAVA SOGRA DE “NAJA”

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Presa sob suspeita de ter envenenado o bolo feito por sua sogra, Deise Moura dos Anjos, confirmou em depoimento à Polícia Civil que não tinha um bom relacionamento com Zeli dos Anjos e outros membros da família de seu marido.

Apesar disso, negou que tenha cometido o crime que terminou com seis pessoas intoxicadas por arsênio, três delas indo a óbito, sendo duas irmãs da sogra e uma sobrinha. Zeli também foi intoxicada, mas segue hospitalizada.

Durante o depoimento, Deise contou que chamava a sogra de “naja” – um tipo de serpente venenosa – revelando ainda que um dos problemas com a família envolvia questões financeiras e outras desavenças.

A mulher também comentou que já teve um desentendimento com Tatiana, prima de seu marido, uma das vítimas do envenenamento de um bolo que fez parte da ceia de Natal da família. Sobre o sogro, Paulo, que faleceu em setembro de 2023, ela nega que tivesse desentendimentos.

Deise ainda confirmou que pesquisou sobre venenos para seres humanos. Segundo a mulher, a pesquisa foi feita após a morte do sogro, pois queria saber o que poderia ter causado a morte dele. Paulo faleceu após uma intoxicação alimentar e agora a polícia quer saber se ela tem relação com esta morte.

Outra pesquisa foi feita por Deise durante o velório das vítimas, sobre isso, a mulher explica que queria entender sobre os sintomas das mortes e foi então que a substância arsênio apareceu nos resultados da busca feita no Google. As informações são do G1.

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PASTOR OSIEL GOMES SOFRE GRAVE ACIDENTE DE CARRO: “LIVRAMENTO”

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O pastor Osiel Gomes, presidente da Assembleia de Deus em Tirirical, no Maranhão, capotou o carro em uma estrada. O veículo, onde ele estava com sua esposa, Aderian, ficou com o teto destruído, mas eles não se machucaram.

No vídeo, divulgado pela página Assembleias de Valor, o pastor aparece falando em livramento:

– Foi livramento do céu – declarou o pastor.

Aderian também comentou o assunto em seu Instagram:

– Glória a Deus por este grande livramento!

Não há informações detalhadas sobre o ocorrido, mas as imagens sugerem que o carro capotou na noite deste domingo (5). No dia, o casal esteve na Assembleia de Deus em Tasso Fragoso, no interior do Maranhão.

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RS: PARENTE É PRESA APÓS TRAGÉDIA COM BOLO ENVENENADO EM TORRES

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A polícia prendeu neste domingo (5) uma parente da família que comeu bolo envenenado na cidade de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. O crime aconteceu na noite de Natal e resultou na morte de três mulheres.

A suspeita, que é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos, foi detida por triplo homicídio duplamente qualificado e tentativa de triplo homicídio. Zeli, que preparou o bolo, também foi intoxicada e está em estado de choque e permanece internada na UTI.

O envenenamento ocorreu durante uma confraternização natalina. Minutos após consumirem o bolo, cinco pessoas passaram mal. Duas morreram no mesmo dia, e a terceira vítima fatal foi confirmada horas depois.

Um menino de 10 anos, sobrinho-neto de Zeli – também foi intoxicado e chegou a ser tratado na UTI, mas já foi transferido para a ala pediátrica, onde está em observação, com quadro estável.

A Polícia Civil investiga o caso e aguarda os laudos toxicológicos para confirmar a substância usada e esclarecer o que ocorreu, mas análises laboratoriais iniciais detectaram a presença de arsênio no sangue das vítimas fatais.

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