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Novos vídeos e áudios reforçam denúncias contra juiz investigado pelo MP-SP por uma série de abusos contra a ex-mulher

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Nas imagens, Valmir Mauricí Júnior aparece filmando outras mulheres com câmeras escondidas. E um dos áudios, de acordo com a acusação, foi gravado quando ele tentou sufocar a esposa dentro de um carro.

“Quer morrer? Vai, frouxa. Vira para cá. Olha pra mim! Olha pra mim agora. Vai, senão vou dar na sua cara! Olha pra mim. Olha pra mim”, diz em áudio registrado por celular.
Logo nos primeiros relatos de um depoimento de mais de duas horas e meia, a mulher descreveu a uma delegada de polícia uma agressão dentro de um carro em Boituva, interior de São Paulo.

“Ele começa a me bater no carro, me dar soco, puxar meu cabelo, enforcar. E eu começo a gritar, ele para o carro numa avenida e eu começo a gritar, pedir ajuda. E aí ele segura na minha boca. Segura minha boca com uma mão e com a outra aperta no pescoço.
E ele falava: ‘Pode gritar que aqui ninguém vai te escutar, dez aqui ninguém vai fazer nada. Você é minha, você vai fazer o que eu quiser, do jeito que eu quiser. esse relacionamento só vai acabar no dia em que eu quiser. O que você não entendeu’?
E aí eu entro em desespero, tento me soltar e ele começa a dar tapas e mais tapas, e puxar meu cabelo. eu falo: ‘Por favor, para, para, eu não aguento’. Aí ele fala assim… tem o áudio. Eu consigo, na hora que ele desce num outro lugar, eu consigo pegar meu celular e colocar pra gravar”.
A mulher não entregou só essa gravação à polícia, mas também vídeos feitos por ela durante o tempo em que morava com o juiz Valmir Maurici Júnior, em Caraguatatuba, no litoral de São Paulo.

O Fantástico teve acesso ao depoimento prestado por ela e aos vídeos e áudios registrados. A mulher declarou que o companheiro gravava imagens íntimas sem que ela soubesse e que isso também aconteceu com outras mulheres. Os registros indicam que o material foi produzido, ao menos, ao longo da última década, e que envolveria dezenas de mulheres. As cenas entregues à polícia estavam num cofre na casa onde os dois viviam desde 2021.

O Fantástico apurou que, na avaliação do Ministério Público, o magistrado demonstrou comportamento violento e manipulador, que potencialmente colocaria em risco a integridade da mulher e da família dela.

Esta semana, as Corregedorias do Tribunal de Justiça de São Paulo e do Conselho Nacional de Justiça abriram apuração e cobraram explicações do juiz. a investigação do CNJ busca saber se os fatos narrados em inquérito policial podem configurar graves infrações disciplinares e se há a necessidade de um afastamento formal dele do cargo.

O juiz Valmir Maurici Júnior, de 42 anos, atua na 5ª Vara Civel de Guarulhos. Ele está de férias até a próxima quarta-feira. O Fantástico procurou a defesa dele, que enviou esta nota: “a defesa técnica do magistrado, por seus advogados nega veementemente os fatos que lhe são imputados”.

-G1

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

PLENO.NEWS

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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