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Acusada de assassinar e esconder os corpos do pai e da madrasta em Cachoeirinha volta para a prisão após decisão judicial

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A Justiça decidiu, após pedido do Ministério Público (MP), que Cláudia de Almeida Heger deve voltar a responder na prisão pelos crimes dos quais é acusada. Segundo o MP, ela tem envolvimento nos assassinatos e ocultação dos cadáveres do pai e da madrasta, Rubem Heger, de 85 anos, e Marlene Heger, de 53, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A motivação para o crime envolveria questões financeiras. Cláudia voltou para o sistema prisional na quarta-feira (17).

O crime completou um ano em 27 de fevereiroO casal foi visto pela última vez em fevereiro do ano passado por meio de câmeras de segurança da casa de vizinhos. De acordo com a investigação da Polícia Civil, Cláudia e o neto do casal, Andrew Heger, foram as últimas pessoas a terem contato comprovado com as vítimas.

De acordo com o MP, Cláudia estava em prisão domiciliar desde 12 de agosto de 2022, após ter apresentado laudo médico que atesta paraplegia (perda da função muscular na metade inferior do corpo). Porém, foi vista caminhando dentro do Hospital Vila Nova, em Porto Alegre, quando esteve internada. Além disso, em 15 de março deste ano, compareceu a uma audiência dirigindo veículo não adaptado para pessoas com deficiências, conforme certificação feita por oficial de Justiça.

Por conta disso, o promotor Thomaz de La Rosa pediu à Justiça a prisão preventiva dela.

“De fato, da análise das imagens captadas pela câmera do fórum, vê-se que a denunciada não possui um quadro de saúde grave, pois, ao se evadir do prédio, dirige-se ao veículo, levanta da cadeira de rodas para se acomodar no banco do motorista e sai do local conduzindo veículo não adaptado”, afirma.

Além disso, ele lembra que o retorno dela ao sistema prisional é necessária tendo em vista o risco gerado pela sua liberdade, pois, durante o processo, “teve contra si registradas diversas ocorrências policiais, responde a processos criminais, possui sentença condenatória e, inclusive, já simulou o próprio sequestro”.

A defesa de Cláudia, conduzida pelo advogado Jean Severo, sustenta que confia na comprovação da inocência da sua cliente.

Já o advogado André von Berg afirma ter “convicção na inocência do Andrew e que será feita Justiça ao caso concreto”. O defensor acrescenta que “a expectativa é que ele seja absolvido, nem que seja pela inimputabilidade. Há laudos que apontam que ele sofre sofre de psicose não-orgânica não especificada e outros transtornos dissociativos”.

Conforme o Tribunal de Justiça, Andrew está internado no Instituto Psiquiátrico Forense.

Relembre o caso

A Polícia Civil iniciou as buscas pelo casal em 16 de maio. Dez dias antes, a filha e o neto foram presos preventivamente. O pedido de prisão dos dois à Justiça ocorreu após a perícia apontar que o sangue encontrado nas paredes da casa dos fundos onde o casal morava era de Rubem.

Conforme a Polícia Civil, provas indicam que a filha, acompanhada do neto, foi ao local do crime para almoçar com o pai e a madrasta. Quatro horas depois, a mulher colocou colchões nas portas da garagem e bloqueou a visão de quem passava pela rua. Logo depois, filha e neto saíram, fecharam o portão do imóvel e foram embora de carro. Não é possível ver se as vítimas também estava no carro.

A filha disse à polícia que levou o casal para sua residência, em Canoas, onde o pai e madrasta teriam permanecido por alguns dias. Após supostamente ir a uma unidade de saúde para uma consulta, a mulher voltou para casa e não encontrou mais Rubem e Marlene.

No dia 13 de maio, Cláudia e Andrew foram indiciados por duplo homicídio e dupla ocultação de cadáver. No mês seguinte, o juiz Bruno Jacoby De Lamare, da 1ª Vara Criminal, tornou os dois réus após receber a denúncia do MP.

A primeira audiência do processo ocorreu em 24 de janeiro. Na ocasião, foram ouvidas 11 testemunhas de acusação..

-G1

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MENOR ENGRAVIDOU NA CASA DE HYTALO SANTOS E PERDEU O BEBÊ

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Uma das adolescentes “adotadas” pelo influenciador Hytalo Santos engravidou do irmão dele, Hyago Santos, aos 17 anos, e perdeu o bebê. Ambos os acontecimentos se desenrolaram enquanto a menor estava aos cuidados do influencer, que hoje é investigado por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil.

A adolescente em questão chama-se Kamyla Santos, mais conhecida como Kamylinha. Ela passou a morar com o influenciador aos 12 anos de idade para fazer parte da chamada “Turma do Hytalo”, e desde então vinha gravando conteúdos considerados sexualizados, produzidos e divulgados por ele. O caso ganhou grande visibilidade após o youtuber Felca denunciar, em vídeo, a adultização da menor, e de outros que também vivem com Hytalo.

O companheiro do influenciador, Israel Natan Vicente, também é suspeito dos mesmos crimes. Ambos estão presos desde a última sexta-feira (15), após serem acusados de submeter adolescentes a festas com topless e consumo de álcool em que “todos bebiam sem restrição”.

Segundo uma ex-funcionária de Hytalo disse ao Ministério Público, os menores não tinham acesso livre aos próprios celulares, como uma forma de o próprio Hytalo controlar o que seria postado a seu respeito ou não. Para ela, os adolescentes viviam em uma espécie de cárcere privado, como “propriedade” do influencer e sendo vigiados constantemente.

– Inclusive, já teve filmagens que ele fez em que as crianças estavam indo para a escola e, após desligar as câmeras, elas não iam para a escola – denunciou outro ex-funcionário.

As investigações apontam que Hytalo dava benefícios, incluindo valores mensais entre R$ 2 e R$ 3 mil, para os familiares dos adolescentes permitirem que eles morassem em sua casa e fizessem as gravações.

Kamylinha é uma das principais figuras da “Turma do Hytalo”. Recentemente, ela teve seu perfil derrubado no Instagram por fazer publicidade para casas de apostas antes de completar a maioridade. Em vídeo publicado nesta terça-feira (19), ela defendeu o influenciador e o comparou a uma figura paterna.

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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