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Médico é acusado de perseguir e ameaçar ex-namoradas e funcionários de condomínio nos Jardins

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O médico Bruno D´Ângelo Cozzolino, de São Paulo, é acusado de perseguir, ameaçar e agredir ex-namoradas e funcionários do condomínio onde mora, do prédio em que trabalha e de locais por onde passa.

O Fantástico levantou uma série de agressões registradas em boletins de ocorrência e em processos na Justiça. Desde sexta-feira (25), a reportagem tenta falar com o médico sobre todos esses casos. Também procurou a advogada dele. Neste domingo, veio a resposta: Bruno não quer se manifestar.Nas redes sociais, Bruno exibe as viagens que fez pelo mundo e lista as especialidades médicas em que atua: medicina do esporte, nutrologia, reposição hormonal, dermatologia e estética. Ele também mostra seus cuidados e disciplina com a saúde e o bem-estar.

Imagens das câmeras do prédio onde ele mora, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, mostram que o comportamento de Bruno é bem diferente.

Agressões em condomínio

No dia 7 de agosto, ele agride o zelador após receber um pedido para que ajuste seus carros às vagas. No dia seguinte, vai à polícia e registra um boletim de ocorrência dizendo que foi agredido pelo zelador.

Confrontado ao repetir versão ao síndico, agride o homem e arrebenta o portão da garagem. No dia 10 de agosto, vai mais uma vez à portaria e investe contra o segurança. O condomínio registrou tudo na delegacia.

Ex-namorada agredida

O Fantástico levantou pelo menos outras dez agressões do médico investigadas pela polícia e pelo Ministério Público de São Paulo. A mais recente, aconteceu no mesmo dia em que Bruno brigou com o síndico do prédio onde mora. Horas depois de deixar o local de carro, o médico foi atrás de uma ex-namorada, que já tinha sido agredida por ele.

As câmeras da empresa dela mostram o médico chegando com a mesma camiseta que vestia no condomínio.

Depois de bater na jovem, Bruno mandou mensagens de áudio e de texto. Primeiro, arrependido. Depois, com novas ameaças.

Preso duas vezes

O médico já foi preso duas vezes por ameaçar e agredir mulheres. Na primeira vez, em 2012, ele ameaçou uma namorada e ficou um dia preso. No segundo caso, foram 10 dias de detenção por descumprir uma medida protetiva.

Em 2021, uma mulher com quem ele manteve relacionamento por 2 anos foi à polícia pedir ajuda. No questionário para o pedido de medida protetiva contra o médico, a mulher respondeu que, entre as agressões físicas, já passou por enforcamento, soco, chute, empurrão e puxão de cabelo.

Na época, a defesa de Bruno apresentou um relatório psiquiátrico que diz que ele tem transtorno de humor bipolar, de ansiedade e transtorno obsessivo compulsivo grave. E que não deu continuidade ao tratamento.

A prisão foi revogada com o compromisso do médico em ser submetido a uma perícia para verificar a condição psiquiátrica dele.

Mas, segundo o Tribunal de Justiça, o Ministério Publico pediu arquivamento do caso sem sequer cobrar a realização dessa perícia. A reportagem procurou o Ministério Público, mas não obteve resposta.

Ofensas a funcionários

Em outro caso, em 2019, no condomínio onde os pais dele moram, Bruno ofendeu um funcionário dizendo: “Lugar de macaco é no zoologico”.

De acordo com o processo, ele fez acordo com o funcionário e pagou uma indenização de R$ 5 mil. Na época, segundo a polícia, ele estava proibido de entrar no condomínio dos pais.

Em um processo, no Rio de Janeiro, um funcionário de um flat reclama da maneira como foi tratado pelo médico.

“Ele pediu uma toalha. Ali não guardavam toalhas. Foi orientado a se dirigir à piscina. E com palavrões e insultos teria dito: “Vocês são uns recepcionistas de m****. Eu sou médico e vocês suburbanos”

Em São Paulo, no prédio onde ele tinha consultório, ano passado, também há relatos de agressão verbal contra funcionários da portaria. Há três meses ele deixou o local.

-g1

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MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

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A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

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Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

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MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

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Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

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