Conecte-se conosco

Geral

REDE DE MERCADOS SUSPEITA DE VENDER PRODUTOS ROUBADOS POR FACÇÃO É ALVO DE OPERAÇÃO EM PORTO ALEGRE

Publicado em

em

Um esquema onde comerciantes adquiriam cargas roubadas por uma facção é o alvo da Operação Black Market, deflagrada pela Polícia Civil, nesta quinta-feira, em Porto Alegre. Ao todo, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumprem 22 mandados de busca e apreensão, 16 sequestros de veículos e nove, de imóveis, além 21 bloqueios de contas bancárias. As diligências, além da Capital, também ocorrem em Viamão, Canoas, Capão da Canoa e no município catarinense de Itapema.

Segundo a corporação, os valores dos bens móveis e imóveis bloqueados chega a quase R$ 5 milhões. Os lucros do grupo ultrapassam R$ 3,4 milhões. 

De acordo com o delegado Cassiano Cabral, diretor da Divisão de Combate à Corrupção do Deic,  o grupo de 21 investigados  — todos ligados ao quadro societário de uma rede de mercados da Capital  — cometeram crimes de lavagem de dinheiro, furto e receptação de cargas roubadas e estelionato, esse último delito praticado contra fornecedores de produtos. Segundo ele, empresas foram criadas ou estruturadas para aplicar fraudes, sobretudo em prejuízo de fornecedores de produtos comercializados no varejo. Em outras palavras, os suspeitos encomendavam produtos, pelos quais pagavam, e os vendiam em mercados registrados em nome de ‘laranjas’, como forma de dificultar a localização desses. 
 
“Tais empresas, geralmente eram registradas ou adquiridas através de documentos falsos. Muitas vezes os investigados usavam ‘laranjas’, que normalmente eram pessoas humildes, e que, em contrapartida, recebiam alguma vantagem econômica”, explica Cabral. “Esses ‘laranjas’ passavam a integrar o quadro da empresa e, logo após a realização dos crimes, assumiam a responsabilidade civil e eventualmente criminal pelas dívidas, além das consequências jurídicas dos danos causados aos fornecedores.”

As investigações revelaram que, em um primeiro momento, os suspeitos compravam uma quantidade de produtos e esses pedidos eram pagos, sendo essa uma maneira de ganharem crédito. Conquistada a confiança dos fornecedores, em uma segunda etapa, um pedido maior era feito e o golpe era colocado em prática. “A intenção dos criminosos, desde o momento da compra dos produtos, era a de não pagar. O dolo, portanto, está presente desde o início da negociação. Em essência, tratam-se de estelionatários que faturam ilicitamente na comercialização desses produtos, obtidos em prejuízo dos fornecedores”, destaca o delegado. 

Além dos estelionatos, foi descoberto também que produtos furtados ou roubados eram receptados pela rede de mercados investigada. De acordo com o apurado pela Polícia Civil, essas mercadorias eram, principalmente, bebidas e cigarros. Os autores do roubo são integrantes de uma quadrilha, que seria ligada a uma facção. Essa organização criminosa permanece sob investigação. 

“Por fim, as suspeitas são de que o lucro ilícito era investido na compra de bens registrados, em nome de terceiros ou mesclando capital com o faturamento dos próprios mercados, fazendo com que saldo total dos valores inseridos nas contas bancárias aparentasse ser receita legítima da rede de mercados”, disse Cabral. 

Até o momento, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e houve a apreensão de R$ 20 mil em dinheiro. Também foram apreendidos 12 veículos de luxo, incluindo um Range Rover e um BMW 320. 

-CORREIO DO POVO

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

MÃE DE SANTO É ACUSADA DE MANTER JOVENS COMO ESCRAVOS SEXUAIS

Publicado em

em

Por

A 14ª Delegacia de Polícia (Gama), no Distrito Federal, iniciou uma investigação após uma adolescente de 17 anos denunciar que foi vítima de violência física e sexual por parte de uma mãe de santo de um terreiro de umbanda onde foi morar.

Os relatos são de que a jovem voltou para casa com o cabelo cortado, hematomas na cabeça, além de queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. A acusada é Hayra Vitória Pereira Nunes, 22 anos, da Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda.

A jovem passou a buscar o terreiro em setembro do ano passado, quando procurava apoio para passar pela transição de gênero, pois não se sentia aceita em sua família. Hayra prometeu afeto e emprego e ela aceitou sair de casa, se afastando de sua família conforme o tempo fosse passando.

Outra pessoa morava nessa tenda, onde a adolescente passou a trabalhar fazendo tarefas domésticas. A jovem então percebeu que Hayra agredia outra menina a pauladas e sentiu que seria vítima das mesmas agressões, como de fato aconteceu, inclusive com relatos de exploração sexual.

– Ela nos transformou em escravos, éramos obrigadas a nos prostituir. Minhas roupas foram parar no lixo porque eram inadequadas para a minha nova função. Comecei a usar roupas sensuais, que ela me obrigava a vestir. Também posávamos para fotos íntimas para atrair clientes. Toda a quantia ia para a conta dela – contou a vítima que precisou fugir do local.

A vítima relata que foi acusada de roubar R$ 200 e precisou assumir a culpa de algo que não fez para não contrariar a mãe de santo que lhe deu nove pauladas nos braços e nas mãos. Em outro momento, ela foi queimada com uma concha com brasa, tanto nas mãos, quanto na cabeça.

– Também queimou a minha língua e colocou pimenta em cada lugar machucado. Por fim, pegou uma cachaça e jogou na minha cabeça, o álcool foi escorrendo pelo rosto, pelo meu corpo. Naquele momento, eu pensei que ela ia colocar fogo em mim. Depois, ela quebrou a garrafa, perfurou minhas mãos e cortou os meus braços – detalhou a jovem.

Ela só conseguiu deixar o local em 26 de janeiro e foi procurar seu pai. Em seguida, a família a levou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde foi submetida a uma série de cirurgias reparadoras.

As investigações da Polícia Civil apuram os crimes de maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. Hayra se mudou de Gama para Planaltina de Goiás (GO) assim que soube das investigações e acabou sendo presa na última quinta-feira (6).

Além dela, seu marido, Lucas Gomes, e o caseiro da tenda, identificado como Alex, já foram ouvidos pela polícia, negando todas as acusações. Ambos deram versões contraditórias e Alex confirmou que sabia que a vítima havia sido queimada.

A outra mulher que também sofria maus-tratos por parte da mãe de santo também fugiu e foi localizada pela polícia, dando relatos de que era mantida como escrava. Assustada, ela também apresentava hematomas pelo corpo. As informações são do Metrópoles.

PLENO.NEWS

Continue lendo

Câmara de Vereadores de Constantina Informações

FELIZ DIA DA MULHER!

Publicado em

em

Por

Hoje celebramos a força, a resiliência, a coragem e as conquistas das mulheres ao redor do mundo. Parabéns a todas.

Continue lendo

Geral

MÃE DE CRIANÇA ABUSADA EXPÕE DEPOIMENTO DE HELOÍSA ROSA

Publicado em

em

Por

Em um momento de desabafo nas redes sociais, a jornalista Haline Sampaio, mãe da criança do caso Marcus Grubert, mostrou trechos do depoimento da cantora Heloisa Rosa, indicando que a artista gospel teria conhecimento do episódio de abuso sexual desde o início. Grubert é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos em 2023.

Em posse de um documento do Departamento de Crianças e Famílias da Flórida (DCF), Haline não contém a emoção ao ler as palavras de Heloísa. O episódio teria ocorrido em uma festa do pijama na casa da filha de Grubert e Heloísa, que são casados, na Flórida, Estados Unidos.

De acordo com o documento do DCF, “a sra. Grubert foi cooperativa e afirmou estar disposta a colaborar com a investigação, pois sabia da importância disso”.

– Ela [Heloisa] contou que, enquanto estava escovando os dentes, L* entrou no banheiro e disse que estava com medo de algo em seu quarto. A Sra. Heloisa decidiu dar água a L* e depois a colocou de volta na cama, pois já estava ficando tarde.

Heloisa afirmou que, na manhã seguinte, a criança lhe disse que “o sr. Grubert entrou no quarto, cobriu seus olhos e colocou algo em sua boca”.

– No entanto, ela continuava repetindo que era uma chupeta, mas afirmava que não era uma chupeta, e sim algo duro e molhado – segue o depoimento.

A cantora teria dito ainda que acreditou nas palavras da criança, porque Grubert estava sem camisa e agindo de forma estranha. Como já é sabido desde quando o caso veio à tona, Heloisa e Marcus chegaram a se separar brevemente. No entanto, eles reataram, e a artista cortou a comunicação com a mãe da vítima.

Heloisa teria mostrado preocupação com a sua carreira.

– A Sra. Heloisa afirmou que isso é muito difícil para ela, pois é uma cantora cristã de adoração e teme retaliações sociais – diz o documento.

Haline Sampaio destaca a consistência nas palavras da criança, que fez o mesmo relato mais de uma vez. Primeiro para Heloísa, depois para a mãe e também para a detetive Elizabeth Acevedo.

A batalha atual da família e advogados é para que o caso seja reaberto, e Grubert seja julgado. Ele chegou a ser detido em maio do ano passado. Entretanto, acabou solto no dia 24 de junho após o promotor de Justiça do estado da Flórida, Trevor Persenaire, rejeitar o caso por considerar que não havia evidências suficientes contra ele.Em abril haverá uma nova audiência de medida protetiva contra Marcus Grubert. Haline acredita haver provas e elementos consistentes o suficiente para que o caso seja reaberto. Aliás, essa tem sido o questionamento de muitos que acompanham o caso, sobre o que mais falta considerar.

PLENO.NEWS

Continue lendo