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LEANDRO BOLDRINI PODERÁ VOLTAR A EXERCER MEDICINA

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O médico Leandro Boldrini, condenado a 31 anos e oito meses de prisão pela morte do filho Bernardo, de 11 anos, foi absolvido em um processo disciplinar conduzido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers). A decisão é de quarta-feira (29). O processo tramita sob sigilo.

Leandro Boldrini cumpre, desde o dia 7 de novembro, a pena no Presídio Regional de Santa Maria. A 3ª Câmara Criminal determinou a retirada da tornozeleira eletrônica e o recolhimento do médico em prisão de regime semiaberto. De acordo com o Tribunal de Justiça, Boldrini se apresentou espontaneamente na cadeia. Boldrini obteve progressão de regime em julho.

Com isso, passou a cumprir a pena no semiaberto. Ele havia sido beneficiado pelo uso de tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional na Região Metropolitana de Porto Alegre. Boldrini está vivendo em Santa Maria há cerca de dois meses.

-RÁDIO UIRAPURU

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BOULOS POSTA EXAME TOXICOLÓGICO, MAS LIMITA COMENTÁRIOS

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Nesta quinta-feira (3), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), mostrou um exame toxicológico para responder ao candidato Pablo Marçal (PRTB) que, em outros debates, o acusou de ser usuário de drogas.

O documento, segundo as regras do debate da Rede Globo, não poderia ser mostrado na televisão. A campanha do psolista publicou o documento no Instagram, mas limitou os comentários apenas para os seus seguidores.

Marçal havia provocado o deputado federal ao falar sobre o tema:

– Você imagina alguém falando que quer descriminalizar polícia, drogas, que deve conhecer melhor a cidade na questão de biqueiras. Se você quer uma cidade segura, como vai votar num cara do PSOL?

Boulos respondeu que não é a primeira vez que o empresário o associa a drogas e chamou Marçal de “lobo em pele de cordeiro”.

– Para a gente encerrar de uma vez por todas esse tipo de acusação, está aqui. Fiz o exame toxicológico e vai subir agora nas minhas redes sociais. Faça o seu Marçal, faça também um exame psicotécnico.

PLENO.NEWS

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

LEGISLATIVO REALIZOU 05ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 2024

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No dia 01/10 foi realizada a 05ª Sessão Extraordinária de 2024, a qual teve início às 11h15min. Na oportunidade assumiu os trabalhos o novo Presidente do Legislativo, o Vereador Gelso Polaquini.

Projeto votado na ordem do dia:

PROJETO DE LEI Nº. 71/2024 – AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A EFETUAR CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA POR EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. (APROVADO POR UNANIMIDADE).

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´´VÁ VESTIR UMA FRALDA, CACHORRO´´, DIZ PRESO A JUIZ DURANTE AUDIÊNCIA

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O juiz Felipe Barros, auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça do Rio Grande do Norte, conduziu uma inusitada audiência de custódia na semana passada. Ao homologar a prisão de um homem acusado de furto, detido por populares, o magistrado ouviu: “O senhor tá me dando uma preventiva? Acho que o senhor nem usou cueca hoje para ir pro tribunal”.

– Preventiva sem eu estar devendo? Vá vestir uma fralda, cachorro – continuou o preso, chamado Alisson.

A audiência de custódia durou menos de dez minutos e terminou com o magistrado oficiando o Ministério Público para apuração de desacato a todos os presentes na audiência. Também foi determinado que o Gabinete de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte “fique de olho” no acusado.

– Não me senti ameaçado, me parece mais ser um mal-educado do que qualquer outra coisa. Mas, por via das dúvidas, vou encaminhar – anotou o juiz pouco antes de encerrar a audiência.

O caso foi registrado na última quinta-feira (26), seguindo o rito de praxe de uma audiência de custódia – procedimento em que é avaliada a legalidade da prisão.

Alisson respondeu a perguntas sobre sua detenção.

Ele disse ser cabeleireiro e narrou que tinha “ferimentos de uma tentativa de homicídio”. Alisson foi detido por populares após um crime de furto, e, em seguida, foi levado à delegacia. Alegou que foi ferido ao ser contido.

Quando o juiz perguntou onde Alisson mora, ele citou um endereço em Afonso Bezerra (RN) e bradou:

– Lá onde eu toquei fogo numa viatura sem nem pegar nela, só com a minha ordem. Sou mais perigoso que Fernandinho Beira-Mar, só basta estalar dedo que o fórum, sua casa explode.

Alisson se referia ao líder da facção criminosa Comando Vermelho, que estava custodiado no presídio de Mossoró até março deste ano. Após a cadeia registrar a primeira fuga do sistema federal, ele foi transferido.

– E quem vai lá sou eu pipocar, se o senhor me der uma cadeia. Confirma o senhor? Com quem o senhor tá falando aqui? Que eu sou dos Carneiros – arrematou, em referência à facção criminosa que atua no Rio Grande do Norte.

Durante a audiência, o juiz Felipe Barros não mudou o tom.

– Certo – disse após as ameaças de Alisson.

Enquanto o magistrado e o representante do Ministério Público se manifestavam na audiência, o preso deu risadas, fez caretas e bateu palmas.

– Ainda bem que o senhor sabe que é uma autoridade aqui também – retrucou o preso.

– Peguei três anos por desacato com as palavras. Acho que é três minutos de acréscimo que o senhor tem pra falar comigo – completou.

Em seguida, o juiz perguntou se Alisson tinha alguma reclamação sobre os policiais que o prenderam. Ele respondeu que não, que os agentes foram gentis com ele. Quando eles chegaram ao local, Alisson já estava detido pela população. Ele sustentou que feriu o olho na confusão com os populares.

– Faz dois dias que durmo numa delegacia com os policiais me dando salsicha. Vou reclamar da polícia? A polícia me tratando com respeito mais do que a população da cidade. A policia tá de parabéns – disse, batendo palmas.

A decisão de manter Alisson preso seguiu o parecer do Ministério Público do Rio Grande do Norte. O promotor destacou que o preso já respondeu por crimes de ameaça, roubo e extorsão. Frisou que Alisson é uma pessoa perigosa e pode ameaçar o magistrado. O representante do MP na audiência chegou a “homenagear” a paciência do juiz Felipe Barros.

A prisão preventiva foi justificada pelo histórico de vários delitos atribuídos a Alisson, apesar de o furto que o levou à cadeia não ter sido praticado com violência ou grave ameaça, anotou o magistrado.

Uma mulher que foi presa na mesma confusão acabou liberada mediante o cumprimento de medidas cautelares, em razão de não ter antecedentes. Alisson bateu palmas quando o juiz anunciou a soltura da moça.

PLENO.NEWS

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