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CARNAVAL PODE PROVOCAR AUMENTO NOS CASOS DE DENGUE, DIZ INFECTOLOGISTA

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Os desfiles e festas de Carnaval poderão colaborar para o aumento no número de casos de dengue em todo o Brasil. O alerta é da infectologista Juliana Oliveira da Silva,  e coordenadora do Centro de Vacinação do Hcor.

Até a última sexta-feira (9), o Brasil registrava 408.351 casos prováveis da doença, com 62 mortes e 279 óbitos em investigação, segundo o Ministério da Saúde.

A médica explica que o possível aumento tem relação com as aglomerações decorrentes das festas, mas o motivo é diferente do que ocorre com a Covid-19 e outras doenças cuja transmissão se dá por meio do contato direto com uma pessoa infectada. No caso da dengue, não há transmissão de um indivíduo para outro.

“A aglomeração das festas de Carnaval, por si só, não seria a causa para o aumento dos casos de dengue. Porém, nas festas de Carnaval há uma grande migração, um grande acúmulo de pessoas que saem de diversas regiões e vão para capitais. E a dengue é uma doença muito urbana. Então, a gente acaba tendo um grande número de pessoas aglomeradas nessas festas de Carnaval e em locais próximos de criadouros do mosquito”, explica Juliana.

A infectologista explica que as áreas urbanas que estão entre os destinos preferidos dos foliões concentram focos do mosquito de água parada, que são os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Por esse motivo, a transmissão da doença tende a ser mais rápida –ainda mais pelo fato de o país estar em época de chuvas.

Roupas curtas

Juliana destaca que outro fator de risco são as roupas curtas que geralmente são utilizadas pelos foliões. “As pessoas ficam expostas por um período grande sem proteção de partes do corpo”, diz. Com uma área de exposição maior, há, portanto, mais partes do corpo que podem ser picadas pelo mosquito.

Para quem vai se jogar na festa com roupas curtas, a infectologista orienta que seja feito uso de repelentes.

“A recomendação que a gente dá é abusar do repelente. Principalmente aqueles que têm um poder de ação por um período mais prolongado”, sugere. “Mas é preciso entender que não basta espirrar o repelente em algumas partes do corpo. Tem que passar no corpo todo”, diz.

Sintomas

A especialista explica que, geralmente, os primeiros sintomas da doença aparecem entre sete e dez dias depois que a pessoa é picada.

Entre os sintomas principais estão dor no corpo, febre alta (acima de 39 graus) com início súbito, vômitos, prostração e dores abdominais, de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações.

“Na presença de duas manifestações dessas, qualquer uma delas, a gente recomenda fazer um atendimento para fazer uma avaliação para ver se já não tem-se os sinais de dengue”, orienta.

Vacina

Juliana diz que as pessoas que tomaram a vacina contra a dengue há pelo menos 30 dias já podem ter alguma proteção contra a doença no Carnaval.

“Trinta dias depois de uma única dose a gente já tem uma eficácia vacinal de aproximadamente 80%. É claro que, para manter essa eficácia vacinal sustentada ao longo de vários anos, é preciso ter as duas doses”, acrescenta.

“Para você ter uma ideia, a vacina da dengue, essa específica Qdenga, é considerada uma vacina de viajante. Inclusive, as pessoas que moram fora do país e vêm para o Brasil têm uma recomendação de tomar pelo menos uma dose 30 dias antes de fazer essa viagem para o Brasil”, destaca.

CNN BRASIL

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INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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A CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA PARABENIZA TODOS OS ESTUDANTES!

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Estudar é abrir portas para um mundo de possibilidades. Aos que sonham, se dedicam e constroem o futuro com conhecimento, nosso reconhecimento e carinho. Feliz Dia do Estudante!

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