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MORRE ´´CLARINHA´´, PACIENTE EM COMA HÁ 24 ANOS NO ES

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Morreu na noite de ontem a paciente que passou a ser chamada de “Clarinha”, em coma há 24 anos, sem qualquer identificação, no HPM-ES (Hospital Militar do Espírito Santo), em Vitória.

O que aconteceu
A informação da morte da mulher foi confirmada pelo hospital. Ela havia passado mal e sofreu uma broncoaspiração.

Apelidada de “Clarinha”, devido à sua pele muito clara, ela foi atropelada por um ônibus no centro de Vitória, em 12 de junho de 2000. Na ocasião, não havia documentos de identificação com ela e desde então passou o resto da vida em hospitais.

“A gente tinha que chamar ela de algum nome. O nome ‘não identificada’ é muito complicado para se falar. Como ela é branquinha, a gente a apelidou de Clarinha”, afirmou à época o tenente-coronel Jorge Potratz, médico que cuidou da mulher ao longo dos anos.

Após o acidente, ela foi encaminhada ao antigo Hospital São Lucas, onde passou por várias cirurgias. No entanto, o trauma cerebral resultante a deixou em um estado de coma do qual ela não conseguiu se recuperar.

Sem identificação e sem procura de parentes
Devido à falta de documentos e à impossibilidade de identificação pelas digitais, o hospital não conseguiu identificar a paciente. Apesar das tentativas de localizar conhecido entre as testemunhas do acidente, nenhuma informação sobre ela foi obtida. Assim, ela foi transferida para o HPM-ES (Hospital Militar do Espírito Santo), em Vitória, onde permaneceu em tratamento.

Segundo o MP-ES (Ministério Público do Espírito Santo), testemunhas relataram que ela estava fugindo de alguém, mas a identidade do perseguidor permaneceu desconhecida.

O MPES assumiu o caso após uma solicitação do hospital, que buscava auxílio na identificação da paciente. Ao longo dos anos, foram feitas várias tentativas de localizar familiares da vítima. Outros órgãos do Ministério Público também foram acionados para buscar informações em bancos de dados de pessoas desaparecidas, delegacias e registros da Polícia Federal.

Em 2016, uma reportagem veiculada no programa “Fantástico”, da TV Globo, levou 102 pessoas a contatar o MPES na esperança de identificar a mulher como uma possível desaparecida, conforme relatado pela instituição. Os resultados de exames de DNA e da investigação de laços familiares, porém, foram inconclusivos.

Em 2021, especulou-se que ela poderia ser uma criança de um ano e nove meses que havia desaparecido no município de Guarapari, a 55 quilômetros de Vitória, em 1976. Mas um exame de DNA, revelado em agosto daquele ano, comprovou que não.

Sem documentos oficiais, Clarinha poderia ser sepultada como ‘indigente’ após passar pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Porém, os médicos e enfermeiros do hospital estão se mobilizando para garantir a ela um funeral digno, segundo informa a imprensa local.

UOL

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 23/08/2025

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MENOR ENGRAVIDOU NA CASA DE HYTALO SANTOS E PERDEU O BEBÊ

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Uma das adolescentes “adotadas” pelo influenciador Hytalo Santos engravidou do irmão dele, Hyago Santos, aos 17 anos, e perdeu o bebê. Ambos os acontecimentos se desenrolaram enquanto a menor estava aos cuidados do influencer, que hoje é investigado por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil.

A adolescente em questão chama-se Kamyla Santos, mais conhecida como Kamylinha. Ela passou a morar com o influenciador aos 12 anos de idade para fazer parte da chamada “Turma do Hytalo”, e desde então vinha gravando conteúdos considerados sexualizados, produzidos e divulgados por ele. O caso ganhou grande visibilidade após o youtuber Felca denunciar, em vídeo, a adultização da menor, e de outros que também vivem com Hytalo.

O companheiro do influenciador, Israel Natan Vicente, também é suspeito dos mesmos crimes. Ambos estão presos desde a última sexta-feira (15), após serem acusados de submeter adolescentes a festas com topless e consumo de álcool em que “todos bebiam sem restrição”.

Segundo uma ex-funcionária de Hytalo disse ao Ministério Público, os menores não tinham acesso livre aos próprios celulares, como uma forma de o próprio Hytalo controlar o que seria postado a seu respeito ou não. Para ela, os adolescentes viviam em uma espécie de cárcere privado, como “propriedade” do influencer e sendo vigiados constantemente.

– Inclusive, já teve filmagens que ele fez em que as crianças estavam indo para a escola e, após desligar as câmeras, elas não iam para a escola – denunciou outro ex-funcionário.

As investigações apontam que Hytalo dava benefícios, incluindo valores mensais entre R$ 2 e R$ 3 mil, para os familiares dos adolescentes permitirem que eles morassem em sua casa e fizessem as gravações.

Kamylinha é uma das principais figuras da “Turma do Hytalo”. Recentemente, ela teve seu perfil derrubado no Instagram por fazer publicidade para casas de apostas antes de completar a maioridade. Em vídeo publicado nesta terça-feira (19), ela defendeu o influenciador e o comparou a uma figura paterna.

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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