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DAMARES SE EMOCIONA, FALA SOBRE ABUSO E FAZ APELO CONTRA O ABORTO

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A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e atual senadora da República, Damares Alves (Republicanos-DF), concedeu entrevista exclusiva ao Pleno.News, na última quinta-feira (16). Na oportunidade, ela analisou o rumo do governo Lula (PT), falou sobre aborto, castração química e cirúrgica de abusadores, e comentou acerca do futuro político da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com quem nutre grande amizade.

Damares criticou o ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad, o chamando de “Taxad”, e condenou a política econômica do governo petista.

– Você sabia que num país sério ele [Lula] já teria sido “impeachmado”? (…) Como é que se manda uma medida provisória da desoneração se o Congresso tinha decidido dez dias antes que não queria saber daquilo? (…) É um governo legislando, se metendo no Legislativo, no Judiciário… – disse.

A senadora atribuiu o excesso de taxação promovido pelo governo Lula ao perfil perdulário dessa gestão, que conta com 39 ministérios. E foi além: para ela, não há qualquer ação que justifique tantas pastas diante de um governo que nada entrega, mas apenas usa os muitos cargos criados para acomodar “os ativistas deles”.

– Os nossos consultores de economia do Senado vislumbram um futuro bem ruim para nós. Eu quero dizer que isso já estava sendo dito lá atrás. Há uns seis, sete meses atrás, os grandes consultores de economia já estavam mandando recado – disse a parlamentar sobre as consequências da condução econômica do atual governo.

Sobre a aprovação da castração química de abusadores no Senado Federal, Damares explicou que somente é válida a opção voluntária, quando o réu faz um acordo com o Estado a fim de obter alguma vantagem em troca, como a redução do tempo de prisão.

– Por mim, seria obrigatória, mas eu juro pra você que eu iria além. Eu gosto muito de pensar na castração cirúrgica. Nós já temos um estado americano que este mês aprovou a castração cirúrgica, que é realmente ele não ter o órgão sexual.

A ex-ministra observou que, ainda assim, essa não é uma solução definitiva, porque abusadores podem fazer uso de objetos para praticar crimes de cunho sexual.

– A castração química e a castração cirúrgica não vão resolver todos os problemas, porque quem odeia criança, vai continuar odiando criança – declarou.

A senadora se emocionou ao lembrar da posse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando a então primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou antes de seu esposo, e trouxe uma fala comovente sobre inclusão e comprometimento com os desamparados.

– A posse do Bolsonaro entrou na história do mundo… O discurso de Michelle, aquele discurso inclusivo, aquele discurso mostrado ainda hoje em escolas do mundo inteiro. Uma primeira-dama falar antes do seu marido, numa posse presidencial, e na linguagem de sinais. Aquilo foi muito forte. Aquilo foi um recado para o Brasil de que as pessoas com deficiência não ficariam para trás – disse emocionada.

Quando perguntada sobre o futuro político de Michelle, Damares disse que a ex-primeira-dama seria “uma grande senadora”, mas garantiu que a presidente nacional do PL Mulher também “está pronta para outros desafios”.

– Michelle seria uma grande vice-presidente da República. Imagina um presidente da República com uma Michelle, e a Michelle poder fazer o quê? As viagens internacionais, ela representar a nossa nação, a Michelle poder representar o Brasil nos grandes fóruns mundiais de pessoas com deficiência, de mulher, dos grandes encontros mundiais. (…) A Michelle poder fazer uma pauta de diplomacia internacional – disse.

E prosseguiu citando hipóteses de atividades nas quais a ex-primeira-dama poderia desempenhar com êxito.

– Imagine Michelle, como vice-presidente da República, ser uma ministra da Assistência Social. (…) Então a Michelle tá pronta pra grandes desafios. Mas a gente está conversando muito com ela: “Aceite o desafio de ser senadora”. Ela está nos ouvindo, ela está orando, mas a Michelle já está sendo cotada para ser governadora do DF (Distrito Federal) também. Já se fala aqui nos bastidores dela ser governadora aqui.

Damares afirmou que a líder do PL Mulher é o “antídoto do Lula” por representar o acolhimento que grande parte desta nação um dia enxergou no atual presidente.

No fim da entrevista, a senadora deixou uma mensagem importantíssima para as mães que pensam em praticar o aborto.

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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