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PROTESTOS MUNDIAIS DA OPOSIÇÃO CONTRA MADURO ESTÃO PREVISTOS PARA ESTE SÁBADO

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Protestos sobre os resultados da eleição presidencial na Venezuela estão marcados para acontecer em diversas cidades do mundo neste sábado (17).

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, convocou a mobilização mundial para “apoiar a verdade” sobre os resultados das votações realizadas no dia 28 de julho no país.

Os protestos estão programados para acontecer por volta das 11h, no horário de Brasília, em Caracas, 16h na Argentina e 17h em Miami. Já as concentrações em Madrid estão marcadas para a partir das 15h.

A líder opositora convocou as manifestações contra os resultados proclamados pelo Conselho Eleitoral Nacional que concedeu a vitória ao presidente Nicolás Maduro, no dia 10 de agosto, em um post na rede social X.

Machado disse que “os venezuelanos se unirão em qualquer lugar do mundo para levantar a voz pela verdade: no dia 28 de julho, a Venezuela ganhou”.

A líder opositora pediu aos venezuelanos que procurem o voto nas atas que foram postadas no site da oposição, que as imprimam e levem para o protesto.

“Que o mundo veja atas na mão”, escreveu Machado.

Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.

Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray.

Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.

Grupos paramilitares têm sido historicamente usados ​​pelo regime de Maduro para intimidar ou atacar apoiadores da oposição. Em muitos dos bairros mais pobres de Caracas, eles são a única lei.

Moradores relatam se sentir intimidados sobre participar dos protestos antigovernamentais planejados para este sábado (17).

A moradora entrevistada pela CNN diz que grupos paramilitares instalaram câmeras de vigilância em sua área e ela não sabe em quem confiar.

O governo venezuelano recentemente reaproveitou um aplicativo originalmente destinado a relatar mau funcionamento da administração pública para permitir acusações anônimas contra apoiadores da oposição.

Ela também teme uma repressão do governo, que já deteve centenas de apoiadores da oposição por protestarem contra Maduro ou por lançarem dúvidas sobre sua contestada vitória.

Protestos na Venezuela deixaram mortos e presos

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que foram presas mais de 2 mil pessoas que participaram nos protestos pós-eleitorais no país desde 29 de julho, em rejeição dos resultados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que proclamaram Maduro vencedor da disputa.

A informação de Maduro contrasta com a de algumas organizações não-governamentais. O grupo Fórum Penal, por exemplo, diz ter um recorde de 1.102 prisões ocorridas entre 29 de julho e 6 de agosto.

missão independente da ONU para a determinação de fatos na Venezuela disse que 23 pessoas morreram e pelo menos 1260 pessoas foram detidas na Venezuela desde o dia das eleições presidenciais.

A equipe também recebeu informação de que há 100 crianças e adolescentes entre os detidos no contexto dos protestos.

Dentre os presos, há, segundo a missão da ONU, membros e simpatizantes partidários, jornalistas e defensores dos direitos humanos considerados como opositores pelas autoridades.

Os resultados da CNE têm causado polémica dentro e fora da Venezuela.

A autoridade eleitoral da Venezuela proclamou que Maduro obteve 51% dos votos, mas não divulgou a contagem completa dos votos.

As contagens da oposição, publicadas em um site público, mostram que Gonzalez recebeu 67% dos votos.

O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) do país recebeu na segunda-feira (5) os registos de votação e vai analisar os documentos e convocar os candidatos para se pronunciar sobre a validade da disputa e dos resultados.

CNN BRASIL

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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