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Economia

EM ALTA INCESSANTE, DÓLAR ALCANÇA A MARCA DE R$ 6,10 NESTA SEXTA

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O dólar bateu a máxima de R$ 6,10 no mercado à vista na manhã desta sexta-feira (29), em mais um dia de mau humor do mercado com o pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quarta (27) e detalhado nesta quinta (28).

Economistas contestam a economia de R$ 71,9 bilhões anunciada pelo Executivo. Para a Warren Investimentos, a economia do pacote deve ser de 62% do valor anunciado, ou cerca de R$ 45 bilhões. Já o Itaú Unibanco calcula um potencial de economia de R$ 53 bilhões nos próximos dois anos, 2025 e 2026.

Apesar da reação do mercado ter como causa os anúncios de Haddad, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, atribuiu ao Banco Central a responsabilidade pela alta do dólar, e disse que o governo deve explicar as medidas e que o dólar vai baixar.

– Estamos em contagem regressiva para ter não um Banco Central que seja com olhar para o Executivo, mas um Banco Central que tenha um olhar para o Brasil – afirmou.

A resposta negativa do mercado ocorreu, em especial, pela decisão do governo ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, que deve comprometer o arcabouço fiscal, mesmo com a adoção das medidas de contenção de despesas anunciadas, segundo especialistas.

Como forma de compensar a perda de receita com a medida, o governo anunciou maior taxação para pessoas que ganham acima de R$ 50 mil. A medida deve beneficiar com isenção quem ganha até R$ 5 mil e redução para quem ganha entre R$ 5 mil a R$ 7,5 mil. Já a taxação de renda mais alta será progressiva para aqueles que recebem acima de R$ 50 mil por mês.

*Com informações AE

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SENADO APROVA ISENÇÃO DO IR PARA QUEM GANHA ATÉ R$ 5 MIL REAIS POR MÊS

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Nesta quarta-feira (5), o Senado Federal aprovou o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Como o texto que veio da Câmara não sofreu alterações, seguirá agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Envio pelo governo Lula ao Congresso, a proposta amplia a faixa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais cria um desconto no imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350 por mês. A medida foi uma promessa de campanha de Lula.

Para compensar a redução na arrecadação, fica estabelecido a criação de uma alíquota progressiva de IR para quem recebe acima de R$ 600 mil por ano. O valor da alíquota pode chegar a até 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão.

O texto foi aprovado por unanimidade. Após sanção, já deve começar a valer em 2026.

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Economia

GOVERNO LULA BUSCA EMPRÉSTIMO DE R$ 20 BILHÕES PARA OS CORREIOS

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O governo Lula busca um empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas aos Correios. A operação deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal para recompor as perdas dos últimos três exercícios e dos dois primeiros trimestres deste ano – o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões de abril a junho.

A direção dos Correios não se manifestou a respeito do assunto.

Esses recursos provenientes de crédito serviriam para viabilizar medidas como um programa de demissões voluntárias e o cumprimento de dívidas junto a fornecedores, além de investimentos com vistas ao ganho de eficiência.

Em setembro, o novo presidente da estatal, Emmanoel Schmidt Rondon, um funcionário de carreira do Banco do Brasil, assumiu o cargo no lugar de Fabiano da Silva. A gestão anterior se queixava de medidas do Ministério da Fazenda, como a chamada taxa das blusinhas, que fechou o cerco contra a importação de produtos de pequenos valores sem pagamento de tributos.

A dificuldade financeira dos Correios gerou cobranças por parte de fornecedores, que na Justiça recorreram de pagamentos em atraso. Há ainda compromissos já assumidos com bancos privados, entre os quais o BTG Pactual, um dos possíveis credores nesse novo socorro articulado pelo Palácio do Planalto.

PREJUÍZOS EM SÉRIE
Desde 2022, os Correios vêm apresentando prejuízos, mas o resultado negativo vem piorando semestre a semestre. Naquele ano, a empresa fechou no vermelho em R$ 767 milhões, com pequena melhora para um prejuízo de R$ 596 milhões, em 2023. Em 2024, contudo, o rombo chegou a R$ 2,59 bilhões.

No início de setembro, a empresa anunciou um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025 – um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.

No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.

Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que “enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.”

– Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento – diz a empresa.

O posicionamento foi uma referência indireta à taxa das blusinhas, implementada pelo governo Lula (PT).

Em entrevista ao Estadão, em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiros da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas.

– Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação – disse Dweck.

Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no país, ao mesmo tempo que permaneceu com a obrigação de garantir fornecer o serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.

*Com informações AE

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Economia

EUA DESACONSELHAM INVESTIR NO BRASIL: ´´JUÍZES FORA DE CONTROLE´´

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Funcionário da Casa Branca, Michael Jensen disse a empresários participantes do Fórum de Desenvolvimento do Lide em Washington, capital dos Estados Unidos, que o governo Donald Trump não recomenda investimentos no Brasil atualmente porque há “juízes fora de controle” no país.

Jensen é diretor sênior para assuntos do Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional e responsável pela América Latina. Segundo ele, as oportunidades financeiras no Brasil estão “limitadas pelo ambiente político”.

– Quando o governo dos Estados Unidos têm que intervir em favor de empresas dos Estados Unidos contra juízes fora do controle, que colocam pessoas na cadeia sem prisão, tentam tirar direitos constitucionais de cidadãos dos Estados Unidos, que roubam dinheiro das empresas, esse não é o tipo de ambiente que recomendamos a ninguém. Portanto, oportunidades agora são limitadas pelo ambiente político. Infelizmente – declarou ele aos participantes do fórum, segundo informações do portal Poder360.

Jensen também é tenente-coronel reformado da Força Aérea dos Estados Unidos. Ele não chegou a mencionar diretamente o nome dos juízes a quem se referia. Recentemente, contudo, os EUA suspendeu os vistos de oito ministros do STF (Supremo Tribunal Federal): Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin,
Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Além disso, Moraes foi sancionado com a Lei Magnitsky, utilizada pelos EUA para punir violadores de direitos humanos ao redor do mundo. O magistrado é responsável pelas multas e bloqueios de perfis nas big techs norte-americanas, e o relator de inquéritos polêmicos no Brasil, incluindo o do suposto golpe de Estado.

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