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PRESIDENTE DA PREVI PERDE POSTO DE PRINCIPAL INTERLOCUTOR DE LULA NA VALE, DIZEM FONTES

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Indicado por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, como representante do fundo de previdência do Banco do Brasil, a Previ, a uma cadeira no Conselho de Administração da Vale, João Fukunaga perdeu o posto de principal interlocutor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na mineradora.

Segundo importantes executivos na Vale, desde a mudança na presidência da mineradora, o presidente Lula passou a ter maior diálogo com o novo CEO, Gustavo Pimenta, depois de enfrentar dificuldades no trânsito com o ex-presidente Eduardo Bartolomeo.

No mês passado, o presidente se reuniu com Pimenta no Palácio do Planalto — encontro que só foi incluído na agenda pública de Lula depois da reunião. Novo diretor de Relações Institucionais da Vale e ex-assessor de Lula, o jornalista Kennedy Alencar acompanhou o encontro.

Desde o início do governo, a tentativa de Lula de aumentar sua influência na Vale passou pela tentativa de indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-presidente do Banco do Brasil Paulo Caffareli ao posto de presidente da empresa, que foi privatizada em 1997.

sindicalista Fukunaga ocupa uma das duas cadeiras de conselheiros destinada à Previ no Conselho de Administração da mineradora — o outro é Daniel Stieler, indicado durante a gestão de Jair Bolsonaro. Atual ocupante da presidência do Conselho da Vale, ele também já foi presidente do fundo de pensão.

Era Fukunaga o principal interlocutor de Lula no Conselho de Administração da empresa. Uma das principais críticas da gestão petista à gestão de Bartolomeo envolvia a ausência de diálogo do CEO com o poder público.

Uma das tentativas malsucedidas envolvia a indicação de Mantega ou Caffareli por meio da substituição de Fukunaga ou Stieler em uma das duas cadeiras que a Previ mantém no Conselho de Administração da Vale.

Em outubro de 2024, a Vale encerrou um longo processo de escolha do sucessor de Bartolomeo depois da contratação de uma consultoria, a Russel Reynolds, para apresentar os nomes.

A Previ, agora, se vê no centro de uma apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um rombo de R$ 14 bilhões de reais em um dos fundos geridos pela empresa, o Previ 1.

O ministro do TCU Walton Alencar Rodrigues manifestou “gravíssimas preocupações” quanto à gestão do fundo e  determinou a apuração da existência de “possíveis influências políticas ou fatores externos” que prejudiquem “a objetividade e tecnicidade” das decisões de investimento.

CNN BRASIL

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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