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POLÍCIA CIVIL PRENDE FORAGIDO NÚMERO UM DO RS RESPONSÁVEL PELA LOGÍSTICA DE COCAÍNA NO ESTADO

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Uma operação desencadeada por meio da 3ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (DIN), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), na cidade do Rio de Janeiro, resultou na prisão do foragido número 1 do Rio Grande do Sul. A Polícia Civil não divulgou o nome do homem, mas a reportagem apurou que se trata de Fernando Luiz Doval Júnior. Ele foi capturado na segunda-feira (16/01) em um restaurante de alto padrão de uma praia da Barra da Tijuca.

Disfarçados, vestindo camisetas de clubes de futebol como Flamengo e Botafogo, o trio de policiais civis abordou Doval Júnior dentro do restaurante. O foragido, que estava acompanhado da esposa e do cunhado, não esboçou reação. Ele foi transportado no final da noite de segunda-feira para o Estado por meio do avião da Polícia Civil. Responsável pela operação, o delegado Gabriel Borges afirma que a prisão representa um impacto importante no crime organizado.

“Esse preso é o coordenador do maior esquema logístico de transporte de cocaína para o Sul do País. Ele domina as rotas de tráfico internacional e de países produtores, como Peru, Bolívia e Equador. Ele sabe todo o esquema logístico para transporte, onde essa droga precisa ser buscada e onde vai ser descarregada no RS”, destaca. O investigado era piloto de corrida automobilística e piloto de aeronaves. E integra uma organização criminosa no Vale do Sinos.

Desde o início do ano passado o investigado estava escondido em Orlando, na Flórida, mas havia voltado ao país há 7 dias, quando foi identificado por agências de inteligência da Polícia Federal. “Ele conseguiu fugir do país e se esconder nos Estados Unidos. E de lá montou sua base e continuou operando de forma muito forte o esquema de tráfico de drogas na modalidade aérea”, completa. Em média, cada voo realizado o narcotraficante levava 450 quilos de cocaína.

Segundo as investigações, em média, eram quatro viagens por semana ao Estado. Cada voo rendia cerca de R$500 mil ao piloto. De acordo com Borges, o investigado começou no mundo do crime há pouco mais de uma década, praticando estelionatos e se aproximando de grandes lideranças em razão de vínculos parentais. “Em 2021, ele foi alvo de uma investigação do Denarc, sendo preso por operar aeronaves que traziam cocaína ao Estado. Além disso, houve o sequestro judicial de uma dessas aeronaves”, destaca.

De acordo com Borges, o investigado conseguiu obter “patrimônio financeiro significativo”, mas grande parte já foi alvo de sequestro judicial, bloqueios ou restrições. “Já tinha conseguido constituir empresa de aluguel de veículos nos Estados Unidos, mas era tudo de fachada para lavar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas”, observa. Segundo a Polícia Civil, em Orlando ele tinha alto padrão de vida e frequentava locais visitados por celebridades.

“Frequentava locais nobres, restaurantes de altíssimo poder aquisitivo, inclusive com celebridades, artistas, tudo isso oriundo do tráfico de drogas”, ressalta, acrescentando que nada indica relação de celebridades com o investigado. Segundo a Polícia Civil, o patrimônio do investigado envolve imóveis, automóveis, aeronaves, lanchas, contas bancárias e empresas. “Esse dinheiro ilícito era convertido em patrimônio”, afirma.

-radio minuano

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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JUIZ QUE LIBEROU PRESO COM 86 PASSAGENS É MARIDO DE TIBURI

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No fim de julho, uma decisão do juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no meio jurídico e na opinião pública. O magistrado determinou a soltura de Patrick Rocha Maciel, de 20 anos, preso por roubo e dono de um histórico criminal impressionante: 86 anotações envolvendo furtos, porte de arma, lesão corporal e ameaças.

A ordem de liberdade ganhou contornos ainda mais controversos quando veio à tona a vida pessoal de Casara. Casado com a filósofa petista Marcia Tiburi — célebre pela frase “sou a favor do assalto”, que ela chama de “provocação filosófica” —, o juiz divide com a esposa um histórico de militância política e trabalhos conjuntos, como a peça Um Fascista no Divã, obra que satiriza a direita e critica Jair Bolsonaro (PL).

No caso de Maciel, o Ministério Público havia se posicionado pela manutenção da prisão preventiva. As imagens das câmeras de segurança mostravam o acusado arrombando portões e levando equipamentos eletrônicos de uma farmácia em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ainda assim, Casara entendeu que “a existência de anotações na folha penal não é pressuposto da prisão cautelar”.

O magistrado impôs medidas alternativas brandas: comparecimento mensal em cartório e proibição de deixar o estado por mais de sete dias, ambas válidas por apenas 100 dias. Críticos consideraram a decisão um símbolo da fragilidade do sistema judicial. O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), por exemplo, reagiu nas redes, afirmando que “a porta giratória das audiências de custódia precisa acabar”.

Rubens Casara é autor de obras como Prisão: Além do Senso Comum e Estado Pós-democrático: Neo-obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Suas ideias partem de um viés antipunitivista e anticapitalista. Sua esposa, Marcia Tiburi, candidata derrotada do PT ao governo do Rio em 2018, também adota discursos semelhantes, associando o neoliberalismo a formas de opressão comparáveis ao ato de roubar.

Desde a década passada, Casara já demonstrava alinhamento político com a esquerda, chegando a pendurar um retrato de Che Guevara em seu gabinete e a participar de atos com líderes do PSOL e MST. Em 2016, discursou contra o impeachment de Dilma Rousseff na orla de Copacabana, dizendo falar “como juiz de direito, não de direita”

Por essa razão, foi investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por atuação político-partidária, mas o caso acabou arquivado — decisão reforçada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em voto do ministro Ricardo Lewandowski, coincidentemente um indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Suprema Corte.

Membro do grupo Prerrogativas, que se opôs à Lava Jato e defende Lula, Casara protagonizou embates diretos com Sergio Moro. Em 2015, em audiência no Senado, comparou a proposta de prisão após segunda instância às práticas da Alemanha nazista e do fascismo italiano. A medida era algo defendido pelo hoje senador.

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