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CPI PADRE JULIO LANCELLOTTI: VEREADOR PERDE APOIO MAS DIZ TER VOTOS

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O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União) afirma que tem o número de votos suficientes para conseguir aprovar a abertura da CPI que mira o padre Julio Lancellotti.

O que aconteceu:
“O número de 28 vereadores é baixo e temos esse apoio”, disse Rubinho ao UOL. Para que a CPI seja aberta, precisa passar pelo plenário com 28 votos a favor.

Sete políticos anunciaram que vão retirar seu apoio. Isso ocorreu após a repercussão de que a CPI poderia atingir o padre.

Inicialmente, a CPI visa investigar ONGs que atuam na Cracolândia. Após protocolar o pedido, Rubinho afirmou que vai mirar também no padre Julio — o que não está especificado no texto do requerimento.

Na base aliada, que apoia o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o sentimento é de que não há clima para instalação da CPI. A impressão geral é que a forma como o processo foi conduzido (com alarde em torno da figura do padre Julio) atrapalhou, ainda que a investigação sobre as ONGs fosse válida.

Vereadores dizem acreditar que colégio de líderes vai barrar o avanço do pedido. Caso isso aconteça, o requerimento não deve ir a votação na Câmara.

“Todos sabiam do conteúdo”, diz Rubinho, sobre o requerimento para abertura de CPI. Ele frisa que, uma vez incluídas, assinaturas não podem ser retiradas do documento — embora admita que “dois ou três” vereadores que assinaram já lhe informaram que não devem apoiar a criação da comissão.

O requerimento foi protocolado no ano passado com mais de 19 assinaturas, o mínimo previsto segundo o regimento interno. O texto agora deve ser analisado pelo colégio de líderes, que retoma as atividades após o recesso legislativo; só depois é que vai ao plenário.

A Câmara retoma atividades em fevereiro. A primeira reunião do colégio de líderes acontece no dia 6.

Retirada de apoio é simbólica, mas dificulta avanço:
Requerimento já foi protocolado, e anunciar retirada da assinatura é apenas simbólico. Apesar de ao menos sete vereadores terem mudado de opinião sobre a CPI, não há efeito prático até o momento.

Os vereadores que divulgaram a retirada do apoio são:

Milton Ferreira (Podemos);
Beto do Social (PSDB);
Sidney Cruz (Solidariedade);
Nunes Peixeiro (MDB);
Thammy Miranda (PL);
Xexéu Tripoli (PSDB);
e Sandra Tadeu (União Brasil)

O recuo significa que esses parlamentares não devem dar voto favorável à criação da comissão no plenário, caso o texto chegue até lá. A decisão da proposta avançar depende da vontade política dos líderes de partidos e do presidente da Casa, o vereador Milton Leite (União).
A tendência é que a proposta fique na fila, assim como outras CPIs já protocoladas para este ano. A Casa vai escolher três comissões para iniciar os trabalhos no primeiro semestre de 2024.

O que dizem os envolvidos:
´´Esclareço que não pertenço a nenhuma organização da sociedade civil ou organização não governamental que utilize de convênio com o poder público municipal.´´
-Padre Julio Lancellotti, em nota divulgada nas redes sociais

´´Fui o primeiro a retirar o apoio ao requerimento, pela questão do padre Julio. Não assinei com o objetivo de que ele fosse um dos alvos da investigação.´´
-Sidney Cruz (Solidariedade), vereador da base aliada

´´Se o requerimento for a votação, será um vexame para a Câmara.´´
-Eliseu Gabriel (PSB), vereador da oposição.

´´Com relação à CPI do vereador Rubinho Nunes, fui enganado, pois assinei para uma CPI sobre ONGs, não especificamente sobre o Padre Julio Lancellotti.´´
-Beto do Social (PSDB), vereador da base aliada

´´Entendo que o escopo da CPI requerida é propor uma investigação sobre as ONGs que trabalham na Cracolândia. Não tenho dúvida, que, se for o caso, elas provarão isso durante os trabalhos da CPI de forma colaborativa, e não como investigadas.´´
-Rodrigo Goulart (PSD), vereador da base aliada.

UOL

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MENOR ENGRAVIDOU NA CASA DE HYTALO SANTOS E PERDEU O BEBÊ

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Uma das adolescentes “adotadas” pelo influenciador Hytalo Santos engravidou do irmão dele, Hyago Santos, aos 17 anos, e perdeu o bebê. Ambos os acontecimentos se desenrolaram enquanto a menor estava aos cuidados do influencer, que hoje é investigado por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil.

A adolescente em questão chama-se Kamyla Santos, mais conhecida como Kamylinha. Ela passou a morar com o influenciador aos 12 anos de idade para fazer parte da chamada “Turma do Hytalo”, e desde então vinha gravando conteúdos considerados sexualizados, produzidos e divulgados por ele. O caso ganhou grande visibilidade após o youtuber Felca denunciar, em vídeo, a adultização da menor, e de outros que também vivem com Hytalo.

O companheiro do influenciador, Israel Natan Vicente, também é suspeito dos mesmos crimes. Ambos estão presos desde a última sexta-feira (15), após serem acusados de submeter adolescentes a festas com topless e consumo de álcool em que “todos bebiam sem restrição”.

Segundo uma ex-funcionária de Hytalo disse ao Ministério Público, os menores não tinham acesso livre aos próprios celulares, como uma forma de o próprio Hytalo controlar o que seria postado a seu respeito ou não. Para ela, os adolescentes viviam em uma espécie de cárcere privado, como “propriedade” do influencer e sendo vigiados constantemente.

– Inclusive, já teve filmagens que ele fez em que as crianças estavam indo para a escola e, após desligar as câmeras, elas não iam para a escola – denunciou outro ex-funcionário.

As investigações apontam que Hytalo dava benefícios, incluindo valores mensais entre R$ 2 e R$ 3 mil, para os familiares dos adolescentes permitirem que eles morassem em sua casa e fizessem as gravações.

Kamylinha é uma das principais figuras da “Turma do Hytalo”. Recentemente, ela teve seu perfil derrubado no Instagram por fazer publicidade para casas de apostas antes de completar a maioridade. Em vídeo publicado nesta terça-feira (19), ela defendeu o influenciador e o comparou a uma figura paterna.

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MULHER NUA É ABORDADA EM ORLA E CONFESSA TER MATADO O PAI

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Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante por homicídio na cidade de Itanhaém (SP), neste sábado (16). Ela caminhava nua pela orla da praia quando foi abordada por guardas municipais, momento em que confessou ter esfaqueado o próprio pai, de 74 anos.

Os policiais foram até o apartamento onde pai e filha moravam e encontraram a vítima morta com várias perfurações causadas por faca. As informações são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A mulher recebeu atendimento médico e foi levada à delegacia do município, onde permaneceu presa. Ela disse à polícia que cometeu o crime devido ao estresse acumulado nas atribuições por cuidar do idoso.

– O cenário que nós colhemos é de uma pessoa que tinha a incumbência de cuidar do seu pai e esse cenário, essas atribuições dela, de cuidados com o pai foram se alargando ao longo do tempo por conta dele ter ficado mudo – disse o delegado Luiz Carlos Vieira.

A faca e equipamentos eletrônicos encontradas no local do crime foram recolhidos para perícia.

*Com informações AE

PLENO.NEWS

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Câmara de Vereadores de Constantina Informações

INFORMATIVO DA CÂMARA DE VEREADORES DE CONSTANTINA 16/08/2025

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